Publicado em 4 de outubro de 2024 às 16:28
Em uma eleição municipal, além dos vereadores eleitos, existem os suplentes — candidatos que, apesar de não terem obtido votos suficientes para assumir diretamente uma vaga na Câmara, ficam de prontidão para substituírem os titulares em caso de vacância. >
Esses substitutos pertencem ao mesmo partido ou federação dos eleitos e podem ser chamados para atuar por motivos como renúncia, morte, licença-médica, afastamento por questões judiciais ou quando o vereador assume um cargo no Executivo. Assim, garante-se a continuidade do trabalho legislativo municipal quando necessário.>
Outro caso comum é o de vereadores que se candidatam nas eleições gerais, concorrendo para senadores ou deputados estaduais e federais. Ao serem eleitos, precisam renunciar ao cargo na Câmara Municipal, abrindo espaço para os suplentes. >
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A lista não é exclusiva para cada vereador, mas sim composta por todos os candidatos do mesmo partido ou federação que não foram eleitos, classificados pela quantidade de votos. Quanto mais votos o candidato tiver, maior será a chance de ser chamado. >
Em 2023, no Espírito Santo, alguns vereadores eleitos para cargos de deputados estaduais ou federais foram substituídos nas câmeras municipais pelos suplentes. Esse exemplo reflete como a atuação dos suplentes é essencial para garantir a continuidade do trabalho Legislativo, especialmente quando titulares deixam seus mandatos para ocupar novos postos no cenário político. >
No exercício do mandato, o suplente desempenha todas as funções de um vereador titular, como fiscalizar o Poder Executivo, propor leis, discutir projetos de lei e representar os interesses da população. >
Uma dúvida frequente é sobre a remuneração dos suplentes. Eles só recebem salário se exercerem o mandato. Enquanto aguardam, sem assumir o cargo, não ganham nenhuma remuneração. >
É importante lembrar que a vaga de suplente pertence ao partido ou federação, e não ao candidato. Caso o suplente se desfilie, ele perde o direito de assumir o cargo. >
*Bruno Nézio é aluno do 27º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo foi editado pela editora Mikaella Campos.>
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