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Publicado em 13 de fevereiro de 2024 às 11:07
Alvo no Espírito Santo da operação da Polícia Federal deflagrada na última quinta (8) mirando o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, o major da reserva do Exército Brasileiro Angelo Martins Denicoli foi afastado do cargo de assessor especial que ocupava na Prodesp, empresa pública de TI do Estado de São Paulo.>
Denicoli é apontado pela PF por suposta ligação à tentativa de Golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Embora morasse em Colatina, estava lotado na empresa pública paulista e recebia salário de R$ 32 mil. >
A Prodesp confirmou o afastamento do servidor, mas não detalhou se há prazo definido para o afastamento e também não respondeu se no período ele continua recebendo sua remuneração.>
O major Angelo Martins Denicoli, morador de Colatina e da reserva do Exército Brasileiro, é suspeito de integrar grupos que promoviam ataques virtuais a opositores, ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao sistema eletrônico de votação e ao processo eleitoral brasileiro. >
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Além disso, segundo a PF, Denicoli está supostamente ligado à tentativa de Golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito — configurados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ele também era reconhecido por promover ataques e informações falsas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias da pandemia.>
O major está proibido de manter contato com os demais investigados, até por meio de seus advogados, e também não pode deixar o Brasil, tendo tido prazo para entregar seu passaporte às autoridades até a última sexta-feira (9).>
De acordo com as investigações, Angelo estaria ligado ao grupo que fazia uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, como usos de cartões corporativos para pagamentos de despesas pessoais.>
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