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Janela: mais de 20 vereadores trocam de partido na Grande Vitória

Janela: mais de 20 vereadores trocam de partido na Grande Vitória

Durante o período de um mês, vereadores puderam trocar livremente de partido, sem serem punidos e de olho nas eleições 2020. A Gazeta acompanhou as movimentações

Publicado em 3 de abril de 2020 às 21:23

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Prazo para trocas de partido entre vereadores se encerra seis meses antes da eleição municipal
Prazo para trocas de partido entre vereadores se encerra seis meses antes da eleição municipal. (Divulgação/TSE)

O período da janela partidária aberta para vereadores chega ao fim neste sábado (4), e o saldo até agora foi de dezenas trocas de siglas entre os parlamentares com mandato nas Câmaras de VitóriaSerraVila Velha e Cariacica

Entre 5 de março e 4 de abril, data que marca seis meses antes da realização do primeiro turno das eleições municipais, a serem realizadas em 4 de outubro, os vereadores estavam autorizados a trocar de partido sem correr o risco de perder o mandato. Desde o início do prazo, A Gazeta acompanhou e atualizou a situação dos parlamentares. (Veja na tabela abaixo)

Como o mandato pertence às siglas, eles precisam de demonstrar a "justa causa" para sair de um partido e migrar para outro. No entanto, a reforma na legislação eleitoral de 2015 autorizou a abertura deste período de janela, sempre no ano eleitoral, para que os parlamentares mudassem de partido sem caracterizar infidelidade partidária.

Nesse período é dispensada a justa causa. Mas como 2020 é ano de eleição municipal, a janela só vale para vereadores. 

As articulações entre os políticos e os partidos também foram pautadas pela principal alteração das eleições de 2020, que é o fim das coligações.

Com isso, cada partido terá que montar uma chapa sozinho para disputar e com ela tentar atingir o quociente eleitoral. Durante os acordos firmados ao longo do mês, a estratégia de alguns partidos foi evitar colocar nomes que já tem mandato, pois eles afastariam a possibilidade de a legenda atrair novos nomes.

Outros, no entanto, preferiram manter os parlamentares. Por serem considerados "puxadores de votos", podem ajudar a conquistar ao menos uma cadeira no Legislativo. 

Em meio a essas costuras, muitos vereadores utilizaram até o último dia do prazo para se decidir e anunciar quais poderiam ser os seus destinos.  O dia 4 de abril foi a data-limite definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os candidatos estejam com a filiação já aprovada pelo partido e tenham domicílio eleitoral na cidade em que desejam concorrer ao pleito.

Os dados são baseados nas informações dos próprios vereadores e seus partidos.

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