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Giro político: chuva, eleição e críticas a MPES e TJES na Assembleia

Giro político: chuva, eleição e críticas a MPES e TJES na Assembleia

Após recesso, Casa abriu trabalhos deste ano com sessão solene nesta segunda-feira (3). Reunião foi marcada por elogios à atuação do governador Renato Casagrande durante as chuvas

Publicado em 3 de fevereiro de 2020 às 21:00

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Plenário da Assembleia Legislativa: deputados na sessão após o recesso. ( Tati Beling/Ales)

A primeira sessão da Assembleia Legislativa após o recesso parlamentar, nesta segunda-feira (3), foi marcada por elogios dos deputados ao governador Renato Casagrande (PSB) pela atuação do Executivo na tragédia das chuvas e menções a Erick Musso (Republicanos), presidente da Casa.

O vice-presidente da Assembleia, Marcelo Santos (PDT), que no início presidiu a sessão solene, foi o primeiro a lembrar que Erick convocou os deputados, a pedido de Casagrande, ainda durante o recesso para votar projetos de ajuda aos atingidos pelas chuvas em ciadaes do Sul do Estado e região do Caparaó. 

Rafael Favatto (Patriota) foi além: "Nosso presidente teve um papel fundamental na estão das chuvas". "Parabéns, presidente", complementou, já olhando para Erick, que assumira o comando da solenidade. "Parabéns também, governador", lembrou.

“Quero ressaltar o trabalho que o governador Casagrande, o governador mais bem avaliado do país, fez em favor das vítimas da tragédia”, emendou Euclério Sampaio (sem partido).

Casagrande não estava presente, havia ido a Brasília justamente tratar de recursos do governo federal para as cidades afetadas pelas chuvas. A vice-governadora Jaqueline Moraes (PSB) o representou.

DEPUTADO CRITICA AUSÊNCIAS DO MPES E DO TJES

O deputado Enivaldo dos Anjos (PSD), aliás, fez questão de ressaltar duas ausências: as de representantes do Ministério Público Estadual (MPES) e do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) na sessão de instalação dos trabalhos do ano legislativo. 

Para Enivaldo, houve "descaso" e falta de "carinho e atenção" com a Assembleia, que são demonstrados, no entanto, ainda de acordo com o deputado, na véspera da votação do Orçamento do Estado. 

E mais: "A Assembleia tem sido parceira de todos os Poderes. Aprovamos uma lei em favor do Ministério Público que foi criticada em todo o Espírito Santo. E eles nem comparecem", afirmou o deputado.

Em julho do ano passado, a Casa aprovou a criação de 307 cargos comissionados para o MP, sendo 216 de assessores para promotores de Justiça. O projeto foi de autoria do procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, e acabou sancionado pelo governador. O socialista vetou somente a criação de 13º de auxílio-alimentação para servidores da instituição. 

A reportagem acionou o TJES e o MPES, mas não houve resposta sobre as críticas do deputado até a publicação desta matéria. Pelo Tribunal de Contas (TCES), estava o vice-presidente da Corte, Domingos Taufner.

DISPUTA EM VITÓRIA PRESENTE

A disputa pela Prefeitura de Vitória, sim, fez-se presente na sessão. O deputado José Esmeraldo (MDB), que não é conhecido por ser discreto, fez mais um de seus discursos repletos de frases de efeito. Ele é pai de Sérgio Sá (PSB), vice-prefeito de Vitória e pré-candidato à prefeitura da Capital.

Deptuado estadual José Esmeraldo. (Tati Beling/Ales)

Após assinar o livro de pré-candidaturas do PSB, Sá acabou exonerado pelo prefeito Luciano Rezende (Cidadania) da secretaria de Obras e Habitação, que até então comandava. Luciano apoia a pré-candidatura de Fabrício Gandini (Cidadania) na disputa pela prefeitura.

"A Assembleia está iniciando o ano em banho-maria. Vai ter banho e não vai ser para 'Maria' só não", afirmou. "As perseguições já começaram. Às vezes, em vez de atrapalhar, ajudam", afirmou Esmeraldo.

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"Prefeito tem que ser honesto, competente, tem que ter currículo. Não pode ser de faz-de-conta", continuou, sem citar nomes. 

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