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Casagrande defende diálogo e critica insubordinação de PMs no Ceará

Casagrande defende diálogo e critica insubordinação de PMs no Ceará

O governador demonstrou solidariedade ao colega cearense,  Camilo Santana, que enfrenta motim de militares. No Espírito Santo, o Executivo vive um impasse com as forças de segurança por reajuste salarial

Publicado em 29 de fevereiro de 2020 às 15:40

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O governador Renato Casagrande em discurso durante encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). (Adriano Zucolotto)

Durante evento do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que reúne os chefes do Executivo dos sete Estados das duas regiões, o governador Renato Casagrande (PSB) defendeu o diálogo e criticou o que chamou de insubordinação dos policiais militares que estão em motim no Ceará. No Espírito Santo,  o governo também vive um impasse com as forças de segurança por reajuste salarial. 

“Estamos em um momento de intolerância, de muitas fake news, narrativas falsas e insubordinação. É importante o diálogo para o fortalecimento da nossa democracia. Respeitar cada Poder é fundamental. Minha solidariedade ao governador do Ceará, Camilo Santana, que enfrenta uma insubordinação. Temos um caminho a seguir, que é do respeito e do diálogo para que possamos seguir melhor”, falou durante o Cosud, realizado neste sábado (29) em Foz do Iguaçu, no Paraná. 

Casagrande ressalta que a integração pelo Cosud tem como propósito debater temas e construir propostas viáveis. "Hoje debatemos bioeconomia e segurança pública.  Outro objetivo é estabelecer uma relação solidária para que possamos nos proteger, para que possamos ter força para dialogar com o governo federal e para que possamos colaborar com outros governadores, como agora no caso do Ceará", reafirmou. 

O Ceará vive uma crise com a greve da PM há 11 dias, durante a qual mais de 190 assassinatos foram registrados. Os militares querem reajuste salarial e, agora, anistia pelos dias paralisados. 

No Espírito Santo, além de militares, policiais civis, agentes penitenciários e socioeducativos reivindicam aumento salarial. O governo apresentou uma proposta, que varia de 30 a 40% de acordo com cada categoria,  mas ainda não houve acordo. As associações de classe consideram que o reajuste deve ser maior, e na segunda-feira (2) realizam nova reunião para discutir o assunto.

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