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Publicado em 2 de março de 2023 às 10:54
Cinco policiais militares foram autuados em flagrante pelo homicídio do adolescente Carlos Eduardo Rebouças Barros, de 17 anos, morto na manhã dessa quarta-feira (1), em Pedro Canário, Norte do Espírito Santo. >
A informação foi confirmada pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus. São dois cabos e três soldados. No entanto, ele não informou os nomes dos envolvidos ou qual o policial disparou contra o rapaz. >
De acordo com o Caus, assim que soube das imagens - que mostram um policial atirando no adolescente - o comandante do 13° Batalhão da PM, que fica em São Mateus, solicitou que um supervisor de área buscasse os militares para que fossem prestados esclarecimentos. As armas dos agentes também foram apreendidas.>
Um boletim de ocorrência obtido por A Gazeta descreve que, por conta da "suposta prática de crime no contexto da ocorrência", o policial militar que estava confeccionando o registro do homicídio do adolescente e apreensão de um jovem, de 22 anos, juntamente com outros colegas, foram conduzidos ao 13° Batalhão da PM, e, por conta disso, os materiais apreendidos foram adiados. >
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Durante a noite de quarta e madrugada desta quinta-feira (2), eles foram ouvidos por um oficial da PM, na presença dos seus advogados.>
A todo tempo, os militares permaneceram em silêncio, preferindo não se manifestar. Após depoimentos, eles foram encaminhados ao quartel da PM, que fica em Maruípe, em Vitória, onde devem aguardar o andamento do processo.>
Na tarde desta quinta-feira (2), eles passarão por uma audiência de custódia, onde, segundo o comandante-geral, um juiz militar poderá converter a prisão em flagrante para preventiva.>
“Quando ele fizer isso, o caso vira um processo e todos os atos correlacionais serão encaminhados e norteados pela decisão do juiz auditor e solicitação de diligências posteriores que o Ministério Público solicitar”, explicou o comandante-geral.>
Questionado se o caso será julgado na justiça militar ou comum, Caus respondeu que cabe a um juiz militar decidir.>
Enquanto isso, eles seguem detidos no presídio do Quartel da PM e a corregedoria à disposição da Justiça Militar e Ministério Público Militar para audiências complementares que acharem cabíveis.>
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