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PM promete presença ostensiva para evitar tráfico e homicídio na Piedade

PM promete presença ostensiva para evitar tráfico e homicídio na Piedade

Secretário da Segurança, coronel Alexandre Ramalho, e o comandante da PM, coronel Caus, estiveram na comunidade na noite de sexta-feira

Publicado em 2 de maio de 2020 às 13:47

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Morro da Piedade e da Fonte Grande, em Vitória
Morro da Piedade e da Fonte Grande, em Vitória. (Fábio Vicentini/ Arquivo AG)

O secretário de Estado da Segurança, coronel Alexandre Ramalho, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, participaram de um patrulhamento no bairro Piedade, em Vitória, na noite de sexta-feira (1º), e prometeram atuação ostensiva da PM para combater o tráfico, homicídios e tiroteios na comunidade.  Eles acompanharam uma equipe especializada em patrulhamento de áreas elevadas. 

Em um vídeo onde os dois coronéis aparecem, o secretário enfatiza o trabalho da PM na região. "Estamos demonstrando o nosso respeito e consideração e gostaria de dizer que continuaremos trabalhando firmes para trazer mais segurança para esta comunidade", pontuou coronel Alexandre Ramalho.  

No patrulhamento desta sexta-feira, não houve detidos ou apreensões.

A tentativa de intimidação a ações de criminosos do Poder Público é exatamente para tentar evitar mais situações históricas de violência que a comunidade da Piedade já viveu nos últimos anos e que deixam os moradores à mercê do medo e sem paz e dignidade para viver no bairro. 

CONFLITOS

Desde 2018, os conflitos na região têm gerado mortes. O primeiro rastro da guerra entre traficantes do Bairro da Penha que tentam tomar a região para o comércio de drogas contra traficantes locais acabou na morte de inocentes. Os irmãos Ruan e Damião Reis, de 19 e 22 anos,  foram executados após serem confundidos. A partir daí, foram mais seis mortes até janeiro de 2019. 

Além disso, bandidos fizeram um ataque na entrada do bairro, onde há encontro com o Moscoso, e atingiram um grupo de jovens que estava no local. Dois deles morreram e três ficaram feridos. 

A rivalidade e constantes ataques também levaram muitos moradores abandonarem, às pressas, suas casas. Sem ter onde ficar, cerca de 40 famílias, cerca de 120 pessoas,  ficaram em um jogo de empurra-empurra  para saber onde ficariam e se receberiam auxílio-moradia.  Até hoje há quem viva de aluguel, após ter deixado a casa própria. 

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp) instalou uma base da Polícia Militar na tentativa de trazer um pouco de tranquilidade para o bairro, em dezembro de 2018. Localizada na parte baixa da comunidade contra a vontade da maioria dos moradores, a presença de militares é constante na região.   Porém, no ano passado, uma casa foi queimada e outra alvo de tiros, além de, em janeiro de 2020, também ter havido registro de trocas de tiros.  

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