Estagiário / vantunes@redegazeta.com.br
Publicado em 21 de janeiro de 2025 às 12:29
Foi preso na manhã desta terça-feira (21), no Espírito Santo, Arilton Bastos Alves, motorista da carreta envolvido no acidente que matou 39 pessoas em Teófilo Otoni, cidade mineira, em 21 de dezembro de 2024. A informação foi divulgada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, nas redes sociais.
Segundo apuração da TV Gazeta, Arilton foi capturado na cidade de Barra de São Francisco, no Noroeste capixaba. A prisão foi fundamentada pelo excesso de carga, pela falta de conferência da amarração das pedras, pelo sobrepeso da carga e, também, pelo laudo toxicológico que apontou o uso de drogas no sangue do motorista.
Uma reportagem de A Gazeta, publicada em 22 de dezembro, já indicava que o motorista poderia ter fugido para o Espírito Santo. A suspeita foi baseada em um endereço vinculado a ele em Barra de São Francisco, onde mora e recebeu os primeiros cuidados médicos após o acidente. O motorista estava com a carteira de habilitação cassada, segundo a Polícia Militar mineira. Ele teve o direito de dirigir suspenso em 2022, após ser parado no município de Mantena (MG).
A Secretaria de Estado da Justiça do Espírito Santo (Sejus) disse que Arilton não está detido no sistema prisional capixaba. Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que as investigações sobre o caso continuam.
O acidente aconteceu quando a carreta conduzida por Arilton colidiu com um ônibus que transportava 44 passageiros e o motorista, saindo de São Paulo com destino a Elísio Medrado, na Bahia. Após o impacto, o coletivo pegou fogo. Um terceiro veículo, um carro, não conseguiu frear a tempo e colidiu com a carroceria da carreta.
Ao todo, 39 pessoas morreram e três ficaram feridas. Uma das principais suspeitas é de que um bloco de granito tenha se desprendido do caminhão, além de indícios de que o veículo transportava carga acima do permitido.
No dia 21 de dezembro, Arilton chegou a se apresentar à polícia em Teófilo Otoni, acompanhado de advogados. Na ocasião, ele foi ouvido pelo delegado responsável pela investigação e liberado.
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