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Publicado em 5 de agosto de 2022 às 14:56
O motorista de aplicativo Samuel Oliveira, de 36 anos, morreu na manhã desta sexta-feira (5), após quase uma semana em coma. Ele foi internado no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), após ser baleado enquanto esperava um cliente em Aribiri, Vila Velha, no dia 30 de julho. >
A informação foi confirmada por uma pessoa próxima da vítima que pediu para não ser identificada. “Ele estava em coma desde que deu entrada no hospital e faleceu hoje pela manhã. Iriam fazer novamente o protocolo de morte cerebral, mas ele faleceu antes”, revelou. >
De acordo com o conhecido do motorista ouvido pela reportagem, Samuel gostava de trabalhar no período da noite, por causa do fluxo de pessoas em festas e baladas. >
“Ele foi Aribiri buscar um passageiro e acabou baleado durante um tiroteio. Gostava de trabalhar miais à noite pelo fluxo das boates. Na sexta à noite recebeu esse chamado. Os traficantes chegaram na rua fechar e começaram a atirar. Ele estava esperando um passageiro, mas não deu tempo de sair. Foram três tiros na cabeça”, contou.>
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A reportagem de A Gazeta procurou a Uber, que respondeu, em nota, e informou que "não foi possível verificar o caso relatado porque, até o momento, não foram fornecidas à empresa informações suficientes para checar se o motorista era cadastrado no aplicativo da Uber ou se a ocorrência mencionada se deu durante viagem com o app", disse a empresa.>
Dois homens, um de 39 e o motorista de aplicativo, de 36 anos, foram baleados durante uma tentativa de homicídio que ocorreu no bairro Aribiri, em Vila Velha, na noite desta sexta-feira (29). O crime aconteceu na rua ao lado do campo de futebol do bairro e deixou os moradores assustados. >
Conforme apuração do repórter André Falcão, da TV Gazeta, testemunhas contaram que pelo menos quatro bandidos chegaram de bicicleta e de carro em um bar da região. Em seguida, pediram para o dono do estabelecimento fechar as portas com vários clientes dentro e, do lado de fora, abriram fogo contra duas pessoas. >
O motorista de aplicativo, mesmo baleado na cabeça, conseguiu dirigir por mais de um quilômetro até o bairro Dom João Batista. No local, ele bateu contra um fusca que estava estacionado na rua. Para a reportagem, o morador contou estar assistindo novela quando o acidente aconteceu. >
Ele disse ainda que ouviu os tiros e, quando saiu de casa para conferir o que tinha acontecido, viu o rapaz baleado dentro do veículo. O carro do motorista de aplicativo ficou bastante danificado. A pancada foi tão forte que também arrancou a roda do fusca.>
"Estava vendo Pantanal. Escutei os tiros, o cara veio de lá para cá e deu uma pancada nesse carro. Quando abri a janela vi que tinha sido no meu carro. Foi um barulho muito forte. Tinha um rapaz baleado dentro do carro com as portas todas abertas", contou o morador. >
Após a colisão, o motorista de aplicativo foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria. O outro ferido, que levou um tiro nas nádegas, buscou atendimento no PA da Glória, também em Vila Velha. Os nomes das vítimas não foram divulgados.>
Questionada para dar mais detalhes sobre o caso, a Polícia Civil informou na época que o fato será investigado por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Vila Velha e, até o momento, nenhum suspeito de cometer o crime foi detido. Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação foi repassada. >
A corporação destacou que a população pode auxiliar na investigação por meio do telefone 181. O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.>
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