Publicado em 18 de novembro de 2020 às 22:09
O marido da atendente de padaria Mirelle Figueiredo Peruzia, de 27 anos, que foi assassinada com um tiro na cabeça na segunda-feira (16) quando seguia para o trabalho no bairro Camará, na Serra, foi preso nesta quarta-feira (18). Segundo a Polícia Civil, o homem confessou o crime. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Isaías Júnior Carvalho deu entrada no Centro de Triagem de Viana nesta noite.>
De acordo com um cunhado da vítima, Wanilson Souza Paula, Mirelle e o suspeito tinham um relacionamento conturbado. Eles eram casados havia 11 anos e tinham uma filha de 7 anos. Segundo Wanilson, a família da vítima está surpresa com a confissão de Isaías.>
"A família está surpresa porque imaginava tantas outras coisas, mas não que poderia chegar nesse ponto. Eles viviam uma vida conturbada, como todo relacionamento que tem esses altos e baixos, mas nunca imaginava que poderia chegar a esse ponto. Ele destruiu não só a vida da esposa, mas acabou com a vida dele também, da família dele e da família da Mirelle. Ele ficou o tempo todo no velório, foi ao enterro, até por isso estamos surpresos com essa situação. Mas fica o sentimento de esperança de justiça", afirmou.>
À ocasião do crime, a Polícia Civil informou o caso estava sendo investigado como homicídio e que não havia algum indicativo de que tenha ocorrido assalto com a vítima. >
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Familiares da mulher de 27 anos disseram à reportagem da TV Gazeta que tentavam entender por que Mirelle foi morta. Uma irmã da vítima disse que ela não tinha inimizades e que nunca se queixou de algum problema ou ameaças. Mirelle morreu próximo da casa onde morava na Serra. >
"A Mirelle era uma pessoa maravilhosa e não tinha problema com ninguém nem na família ou no serviço, ela transbordava alegria por onde passava. O que posso dizer é que era luz. Foi chocante ver uma pessoa como ela caída no chão, já sem vida. Ela saiu de casa para o serviço, deixou a filha e acabou morta. Faço um apelo para que caso alguém saiba o que ocorreu que nos ajude. Nossa família está abalada", contou a familiar, que pediu para não ser identificada. >
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