A Justiça mandou soltar, mediante o pagamento de fiança de R$ 1.500, o policial civil que foi preso após ser flagrado, com sinais de embriaguez, dirigindo uma viatura da corporação descaracterizada, na Avenida Dante Michelini, no bairro Jardim da Penha, em Vitória. Segundo ocorrência registrada pela Polícia Militar, ele recusou várias vezes fazer o teste do bafômetro e xingou militares durante uma abordagem de trânsito. Fabrício Cerri da Silva, de 48 anos, recebeu o benefício da liberdade provisória após audiência de custódia nesta quinta-feira (11), mesmo dia em que ocorreu a confusão.
Segundo consta na decisão da juíza Raquel de Almeida Valinho, a liberdade dele "não oferece risco à ordem econômica, à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal, considerando que possui residência fixa e ocupação lícita, bem como é primário".
A magistrada ainda determinou uma série de restrições quanto ao deslocamento do homem e de lugares que ele fica impedido de frequentar. Caso ele descumpra alguma das condições impostas, pode ter decretada a prisão preventiva. Veja lista abaixo:
Em nota, a Polícia Civil disse que o investigador foi autuado em flagrante e foi encaminhado à Corregedoria da corporação para prestar depoimento, e, após passar por audiência de custódia, teve fiança estipulada em esfera judicial. A quantia de R$ 1.500 foi recolhida e Fabrício foi liberado para responder em liberdade. A carteira funcional e a arma do policial civil foram apreendidas. Não houve determinação judicial para afastamento do cargo, nem suspensão de salários.
A Gazeta também tenta localizar a defesa do suspeito. O espaço segue aberto para a manifestação da parte.
Um investigador da Polícia Civil do Espírito Santo foi preso no início da madrugada desta quinta-feira (11) após causar confusão no trânsito na Avenida Dante Michelini, no bairro Jardim da Penha, em Vitória, apresentar sinais de embriaguez, recusar várias vezes fazer o teste do bafômetro e xingar os policiais militares responsáveis pela abordagem.
Conforme boletim de ocorrência da PM, Fabrício Cerri da Silva, de 48 anos, estava com distintivo, pistola, munições e dirigia uma viatura descaracterizada quando foi abordado – todos os itens da Polícia Civil.
O investigador da Polícia Civil ignorou, em um primeiro momento, quando os militares pediram os documentos pessoais dele. Em mais de uma oportunidade, foi oferecido a Fabrício Cerri da Silva realizar o teste do bafômetro, e ele recusou em todos os momentos.
Os documentos encontrados pelos policiais dentro do carro permitiram que os responsáveis pela abordagem o identificassem como investigador da Polícia Civil. De acordo com o boletim de ocorrência confeccionado minutos depois, Fabrício estava com "dificuldade no equilíbrio, fala alterada, olhos vermelhos, odor de álcool no hálito, desordem nas vestes" e outros sinais que indicavam embriaguez.
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