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Publicado em 1 de outubro de 2021 às 17:49
Mayke Gonçalves Aragão, de 21 anos, acusado de matar a tiros o empresário Rafael Ridolfi Ferreira, de 31, no dia 10 de agosto de 2018, foi condenado a 22 anos de prisão em júri popular realizado nesta quinta-feira (30), no Fórum de Guaçuí, na Região do Caparaó do Espírito Santo. Na época do crime, a polícia descobriu que a vítima havia sido furtada e, no intuito de recuperar os pertences, se envolveu em uma briga com o acusado e acabou atingida por dois disparos. >
Na decisão, a juíza Valquiria Tavares Mattos condenou o réu a 22 anos e dois meses de reclusão pelos crimes de homicídio e furto qualificado. Mayke já havia sido preso logo após o crime e, segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), segue no Centro de Detenção Provisória de Marataízes.>
“Rafael Ridolfi era uma pessoa de coração enorme, um menino bom. No mês em que ele faria 35 anos, tivemos o julgamento de sua morte. Isso é emblemático. Então, a sentença condenatória foi um presente à honra e à memória do Rafael!”, afirma a assistente de acusação, a advogada Paulliany de Sousa. >
A morte do empresário causou comoção na época do crime. Para o irmão de Rafael, Eduardo Ridolfi, a condenação de Mayke foi um alívio. “Houve a justiça dos homens, um alívio para a família diante da periculosidade do acusado. Em nome da família, gostaria de agradecer a sociedade de Guaçuí por nos apoiar nessa luta. Foram longos três anos de espera pela condenação e isso nos gera um alívio. Rafael nunca será esquecido. Era uma pessoa solícita, de bom coração, tinha sonhos como outros jovens, queria crescer na vida”, lembra.>
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O empresário Rafael Ridolfi Ferreira, de 31 anos, foi morto a tiros na manhã do dia 10 de agosto de 2018, no bairro Lagoa, em Guaçuí, na Região do Caparaó. Na ocasião, testemunhas contaram para a Polícia Militar que a vítima teria ido ao local para tentar recuperar alguns objetos que haviam sido furtados de sua residência e teria se desentendido com os suspeitos, levando dois tiros durante a briga. >
Após o crime, o serviço de inteligência da PM, em apoio à Polícia Civil, conseguiu localizar e prender Mayke Gonçalves Aragão. Ele foi conduzido para a delegacia com outras duas pessoas, que foram liberadas. Na época, havia 20 dias que o então suspeito tinha saído do Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim. A arma de fogo utilizada no crime foi localizada e recuperada com uma munição intacta e duas deflagradas. >
Mayke possui diversas passagens pela polícia por vários crimes, entre eles furto, violação de domicílio e ameaça. A reportagem de A Gazeta tenta contato com a defesa do réu e, assim que houver um posicionamento, este texto será atualizado.>
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