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Publicado em 27 de julho de 2022 às 12:26
A Polícia Federal divulgou nesta quarta-feira (27) como ocorreu o furto de 84 computadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O crime ocorreu no dia 2 de agosto de 2021 e um beneficiário do sistema semiaberto, que trabalhava na limpeza do campus, foi preso nesta terça-feira (26).>
As investigações apontam que o plano para furtar os equipamentos da Ufes foi executado na Penitenciária Agrícola do Espírito Santo, na primeira metade de 2021.>
Segundo a Polícia Federal, o jovem de 21 anos preso nesta terça-feira (26) e outro detento que cumpria pena na Penitenciária Agrícola no regime semiaberto são os mentores do crime. >
Esse detento que cumpria pena em regime semiaberto relatou na penitenciária que havia trabalhado na Ufes e furtado alguns computadores num local onde haveriam muitos outros equipamentos, o Centro Tecnológico (CT-I).>
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A Ufes é parceira da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) nos programas de ressocialização que oferecem trabalhos aos condenados.>
O suspeito preso nesta terça-feira (26) também conseguiu o benefício do semiaberto e uma vaga para atuar na Ufes nas áreas de limpeza e jardinagem.>
Com acesso às dependências do campus, os envolvidos no crime localizaram o local indicado onde estavam os computadores e equipamentos. O suspeito, então, contactou a esposa do outro detento que lhe informou sobre os materiais.>
A mulher, motorista de aplicativo, se juntou ao jovem para executar o furto. O suspeito preso arrombou uma das portas, furtou os equipamentos e os guardou em coletores de lixo.>
À tarde, outros três detentos do regime semiaberto, que também trabalhavam na Ufes, levaram os coletores para uma via de acesso próximo ao auditório, onde a mulher recolheu os equipamentos. Um dos detentos é cunhado do homem preso na tarde desta terça.>
De posse do material furtado, o suspeito preso ontem e a esposa do detento que deu a informação sobre o local onde os equipamentos estavam armazenados, passaram a vendê-los por preços abaixo dos praticados no mercado como forma de se livrar rapidamente do produto do crime.>
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