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Empresário acusado de estupros em série no ES tem nova audiência marcada

Empresário acusado de estupros em série no ES tem nova audiência marcada

Glaupiherle Grasielo Rocha foi preso e indiciado por estuprar mulheres da Grande Vitória, em outubro de 2019

Publicado em 3 de novembro de 2021 às 08:40

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Glaupiherle é suspeito de cometer oito estupros na Grande Vitória
Glaupiherle é suspeito de cometer estupros na Grande Vitória. (Reprodução)

Mais de dois anos após ser preso, o empresário Glaupiherle Grasielo Rocha, de 38 anos, vai passar por uma nova audiência de instrução.

As informações constam em uma decisão da juíza Adriana Costa de Oliveira publicada no site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES).

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Face os termos dos Atos Normativos nº 88/2020 e 36/2021, designo AIJ para o dia 10/03/2022, às 15:00h, a se realizar de forma, preferencialmente, virtual, via plataforma Zoom, considerando os termos dos Atos Normativos retro consignados, bem como o ainda elevado número de casos confirmados de Covid-19

Adriana Costa de Oliveira
Trecho da decisão
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Em setembro de 2020, o acusado também foi submetido a um procedimento semelhante.

Glaupiherle foi preso em outubro de 2019, na casa dele, em Cariacica, por suspeita de ter estuprado oito mulheres na Grande Vitória. Nessa audiência não será dada uma sentença. O julgamento do caso ainda vai acontecer.

Segundo a polícia, o acusado atacava mulheres em ruas da Serra, Vitória, Cariacica e Vila Velha. Ele abordava as vítimas em uma picape Saveiro de cor branca.

Com uma arma, ele ameaçava as vítimas de morte, as obrigava a entrarem no veículo e, na maioria dos casos, levava as mulheres para um local ermo às margens da Rodovia do Contorno, à noite.

Segundo informações da polícia, ele introduzia arma, pedaços de madeira e barras de ferro nas vítimas. Glaupiherle está preso na Penitenciária Estadual de Vila Velha V.

Em janeiro do ano passado, o empresário foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de estupro. Três processos foram concluídos naquele mês pela delegacia responsável pelo caso e outros seguiam em andamento. 

A reportagem de A Gazeta tentou contato com Hugo Weyn, advogado que defendia o acusado até o fim de 2020. No entanto, as ligações no número indicado por ele anteriormente não foram completadas. Fica aberto o espaço caso a defesa queira se pronunciar.

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