Publicado em 25 de outubro de 2019 às 20:50
Suspeito de estuprar de forma cruel oito mulheres na Grande Vitória, o microempresário Glaupiherle Grasihelo Rocha, 36 anos, tem um histórico de violência. Ele responde a dois processos pela Lei Maria da Penha e possui pedidos de medida protetiva contra ele.>
Um dos processos que tramita na 5ª Vara Criminal de Cariacica foi feito pela ex-mulher de Glaupiherle, em 2015. Na época, ela o denunciou por violência doméstica e entrou com um pedido urgente de Medida Protetiva contra o microempresário, com quem ela tem dois filhos. >
O segundo processo que Glaupiherle responde foi instaurado há pouco mais de um mês. De acordo com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo, no dia 16 de setembro, o microempresário foi novamente denunciado por violência doméstica, desta vez por uma jovem de 20 anos. A vítima também possuía medida protetiva contra o suspeito, de acordo com a Lei Maria da Penha. >
Glaupiherle estava atualmente separado e morava em São Francisco, Cariacica, onde foi preso na manhã da última quinta-feira (24). Pai de um menino e uma menina, ele exaltava o amor pelos filhos nas redes sociais. >
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De acordo com vizinhos, ele era conhecido no bairro, chegou a prestar serviços de frete e como pintor antes de ter o negócio próprio, no ramo de construção civil. Moradores também relataram que o suspeito costumava ir a festas e ficava agressivo quando bebia. Eles inclusive afirmaram já terem ouvido brigas do microempresário.>
A Polícia Civil ainda não sabe dizer quando os estupros cometidos por Glaupiherle começaram, mas até o momento oito vítimas já foram identificadas. Elas relataram que o microempresário fazia abordagem de carro, em uma Saveiro branca, e com uma arma ordenava que elas entrassem dentro do veículo. Ele então dirigia até um local ermo, onde cometia os estupros, introduzindo diversos objetos nestas vítimas. >
Quatro mulheres já identificaram Glaupiherle como autor dos estupros, mas a polícia acredita que ele tenha feito outras vítimas na Grande Vitória. Na última semana, inclusive, um post alertando mulheres contra um estuprador viralizou nas redes sociais. Segundo a polícia, a publicação se refere ao microempresário. A informação inicialmente foi negada pela polícia para não atrapalhar as investigações. >
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