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Criminosos voltam a colocar fogo em ônibus, desta vez na Serra

Criminosos voltam a colocar fogo em ônibus, desta vez na Serra

Foi o segundo ônibus queimado em menos de 24h e o quarto em pouco mais de dez dias na Grande Vitória

Publicado em 31 de julho de 2020 às 06:42

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Ônibus é incendiado em Portal de Jacaraípe
Ônibus é incendiado em Portal de Jacaraípe. (Internauta)
Criminosos voltam a colocar fogo em ônibus, dessa vez na Serra

Mais um ônibus na Grande Vitória foi alvo de ataque de criminosos. Um coletivo do Transcol foi incendiado em Portal Jacaraípe, na Serra, por volta das 22h30 desta quinta-feira (30). Foi o segundo ônibus incendiado em menos de 24h e o quarto em pouco mais de dez dias.

Os criminosos abordaram o coletivo, que já estava quase chegando no Terminal de Jacaraípe. Segundo testemunhas, cinco homens fortemente armados mandaram descer todos passageiros e atearam fogo no coletivo da linha 516 (Terminal de Jacaraípe- terminal do Ibes) que estava a caminho ao terminal de Jacaraípe. Os criminosos estavam em um veículo Honda Cívic antigo, de cor preta.

Ônibus é incendiado em Portal de Jacaraípe
Ônibus é incendiado em Portal de Jacaraípe. (Internauta)

Também nessa quinta-feira, um outro ônibus foi queimado em Cariacica, por volta da 1h30 da madrugada. Nesse ataque, que ocorreu em Itacibá, os bandidos deixaram um bilhete manuscrito avisando que o incêndio era uma represália ao Estado por causa das condições dos presídios e da falta de visitas nas unidades prisionais, que estão suspensas desde março por causa da pandemia de coronavírus.

Também afirmaram que farão ataques todos os dias se as visitas não voltarem. No dia 20 de julho, dois ônibus foram incendiados em Viana e os criminosos também entregaram um recado semelhante ao que foi deixado no coletivo queimado em Itacibá.

Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), que administra os presídios capixabas, disse que as visitas estão suspensas por segurança dos próprios presos e afirmou que não compactua com qualquer ato de maus tratos. "Denúncias de agressão cometida nas unidades podem ser encaminhadas à Corregedoria para devida apuração dos fatos", finalizou a Sejus.

O comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Douglas Caus, defendeu que os suspeitos de atuarem e de coordenarem os ataques sejam transferidos para presídio federal.

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