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Publicado em 16 de abril de 2022 às 10:57
A ciclista morta em um acidente na noite desta sexta-feira (15), na Avenida Dante Michelini, na altura do bairro Jardim da Penha, em Vitória, é a modelo Luísa Lopes, 24 anos. Ela era apaixonada pelo carnaval e desfilava pela Unidos de Jucutuquara, sendo uma das principais atuantes na ala das passistas. A jovem, que foi atropelada por volta das 20 horas, também era estudante do último período do curso de Oceanografia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).>
Uma página ligada ao curso nas redes sociais emitiu uma nota de pesar pelo falecimento da aluna e apontou que Luísa “sempre foi um sol caminhando pela Ufes, espalhando alegria e luz, sendo amiga, sendo universitária, sendo ativista.”>
Luíza é velada na quadra da Unidos de Jucutuquara, na Rua José Cassiano dos Santos, 135 - Fradinhos, Vitória. O enterro está marcado para a tarde deste sábado no Cemitério de Alto Lage, em Cariacica.>
Familiares e amigos organizam um protesto na próxima terça-feira (19), às 18 horas, para pedir justiça pela tragédia que tirou a vida de Luísa. A manifestação será na Av. Dante Michelini, em frente ao Clube dos Oficiais.>
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Luísa Lopes, de 24 anos, atravessava a faixa de pedestres com a bicicleta quando foi atingida por um carro. A princípio, os relatos davam conta que o atropelamento havia sido causado pela corretora Adriana Felisberto, mas há, agora, informações que indicam a possibilidade de outro motorista ter atropelado a modelo e universitária e, no impacto, arremessado seu corpo contra o carro dirigido por Adriana.>
Adriana, inclusive, não foi autuada por homicídio. Segundo militares que atenderam a ocorrência, a motorista tinha sinais claros de embriaguez, mas se negou a fazer o bafômetro. Ela foi detida e levada à delegacia, onde teve a prisão em flagrante decretada por embriaguez ao volante. Na tarde deste sábado (16), a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou que ela foi encaminhada ao Centro Prisional Feminino de Cariacica.>
Com o forte impacto do corpo de Luísa no carro de Adriana, a ciclista ainda foi arrastada por vários metros. A técnica de enfermagem Lilian Amorim, conta que passava pelo local e tentou socorrer a jovem até a chegada do Samu.>
A técnica de enfermagem Lilian Amorim, conta que passava pelo local e tentou socorrer a jovem até a chegada do Samu. "Quando chegou a equipe do Samu, eles ainda tentaram, ela ainda estava viva, usaram o ressuscitador, mas poucos minutos depois parece que ela realmente veio a óbito.">
A bicicleta da modelo ficou destruída após o acidente. O carro que a atingiu também foi danificado. Policiais militares que atenderam a ocorrência acreditam que o veículo estava em alta velocidade quando atingiu a jovem. >
Uma segunda mulher, que seria irmã da motorista, também estava no carro, conforme apuração da TV Gazeta. Elas informaram à Polícia Militar que estavam voltando de um bar. >
Adriana negou ter ingerido bebida alcóolica porque, segundo a mesma, faz uso de medicamento para depressão. Entretanto, segundo os militares, havia claros sinais de embriaguez. Foi oferecido a ela o teste do bafômetro, mas a corretora se recusou a fazê-lo, e atribuiu a fala arrastada e embolada aos medicamentos de que faz uso.>
A reportagem de A Gazeta procurou a Guarda Municipal que, em nota da Secretaria de Segurança Urbana de Vitória (Semsu), informou que a Polícia Civil e a Polícia Militar chegaram ao local e assumiram a ocorrência. As equipes da Guarda de Trânsito permaneceram auxiliando os motoristas. Duas faixas precisaram ser interditadas para atendimento da ocorrência. >
A Polícia Civil foi acionada pela reportagem tanto na noite de sexta-feira quanto na manhã deste sábado, mas apenas informou que não conseguiria fornecer respostas porque “a ocorrência não foi localizada no plantão vigente".>
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