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Cerca elétrica que matou mãe e filho pode ter sido instalada de forma irregular, diz polícia

Cerca elétrica que matou mãe e filho pode ter sido instalada de forma irregular, diz polícia

Aguida Dias Cesconetto, de 63 anos, e Augusto Cesconetto morreram eletrocutados no último sábado (19), em Afonso Cláudio

Publicado em 21 de fevereiro de 2022 às 11:34

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Aguida Cesconetto e Augusto Cesconetto, mãe e filho, morreram após terem tido contato com uma cerca elétrica
Aguida Cesconetto e Augusto Cesconetto, mãe e filho, morreram após terem tido contato com uma cerca elétrica. (Reprodução/Redes Sociais)

De acordo com a Polícia Civil, a cerca elétrica que matou mãe e filho em Afonso Cláudio, na Região Serrana do Espírito Santo, na tarde do último sábado (19), pode ter sido instalada de forma irregular. Aguida Dias Cesconetto, de 63 anos, e Augusto Cesconetto morreram eletrocutados.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Afonso Cláudio.

"Os levantamentos iniciais indicam que a cerca elétrica pode ter sido instalada de forma irregular. O local foi periciado ainda no final de semana e, nesta segunda-feira, as diligências terão prosseguimento", diz o texto.

O CASO

O acidente aconteceu na tarde de sábado (19). A informação foi confirmada pela Defesa Civil do município. Por volta das 16h, Aguida Dias Cesconetto decidiu ir pescar no Rio Guandu que passa pela região, na localidade de São Francisco Xavier do Guandu.

Duas horas depois, notando a ausência da mãe, Augusto Cesconetto a procurou e a encontrou perto do rio. Segundo informações que familiares passaram ao órgão, a mãe teria escorregado e caído em cima de uma cerca elétrica que fica em volta de uma plantação de milho. O local estava encharcado, com poças de água.

O filho a viu desacordada e, no ímpeto de salvá-la, por conta da escuridão, não observou a fiação e também sofreu com a descarga elétrica. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim para serem necropsiados e, posteriormente, liberados aos familiares.

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