> >
Após invasão a Quartel da PM, vizinhos relatam insegurança na região

Após invasão a Quartel da PM, vizinhos relatam insegurança na região

"Nossa rua aqui fica abandonada. Minha esposa já foi assaltada aqui, durante o dia, duas vezes", contou um morador que reside atrás das instalações da Polícia Militar

Publicado em 12 de novembro de 2020 às 15:07

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Rua Coronel Bráulio Dórea, que fica atrás do Quartel da Polícia Militar
Rua Coronel Bráulio Dórea, que fica atrás do Quartel da Polícia Militar. (Reprodução/TV Gazeta)

Moradores afirmam que a Rua Coronel Bráulio Dórea, que fica atrás do Quartel da Polícia Militar, em Vitória, virou referência para usuários de drogas. A reportagem da TV Gazeta esteve no local para conversar com a comunidade depois que equipamentos de comunicação do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), vinculado à Casa Militar do governo estadual, foram furtados na madrugada do último sábado (07), dentro do seu hangar, sediado no Quartel.

Um morador contou que antigamente policiais faziam a segurança da rua e dos fundos do quartel: "Era 24h e, de alguns anos para cá, é esse descaso. Nossa rua aqui fica abandonada. Minha esposa já foi assaltada aqui, durante o dia, duas vezes. Meu filho também já foi assaltado aqui"

Segundo uma moradora, a rua da parte de trás virou um ponto de referência para usuários de drogas. Inclusive, dentro da área da Polícia Militar, a equipe da TV Gazeta encontrou o que parece ser um pino de cocaína. Na rua tem acontecido roubos com frequência também. "Muita gente fazendo uso de entorpecentes, sexo. Meu esposo aqui já teve a esposa que foi assaltada três vezes. A creche esse ano foi arrombada quatro vezes", relatou.

Pino de cocaína encontrada em terreno do Quartel da PM
Pino de cocaína encontrada em terreno da área do Quartel. (Reprodução/TV Gazeta)

Para os moradores vizinhos do quartel, é difícil explicar essa insegurança do lado do local que deveria ser o mais protegido do Estado. "Quando a gente fala com alguns, pensam que estamos seguros, mas não. Somos mais assaltados nessa rua que em outro lugar", contou um homem.

O furto, segundo a descrição do boletim a que a reportagem teve acesso, foi praticado por um homem, na faixa dos 30 a 40 anos, negro, com 1,70 de altura. Pelo videomonitoramento, foi constatado que ele entrou no local às 2h16 do sábado, trajando uma jaqueta preta e uma bermuda verde e preta. Ao entrar, seguiu para a sala de operações e outros ambientes do hangar, de onde levou o material. Permaneceu no local por 23 minutos para realizar os furtos

O OUTRO LADO

Este vídeo pode te interessar

Sobre a insegurança relatada pelos moradores, a PM diz que faz policiamento em toda a Maruípe e ressalta que é muito importante que as pessoas liguem para o 190 porque assim vai ser possível definir as ações de acordo com o mapa do crime.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais