
O vendedor ambulante Thiago Nielsen Teixeira, de 35 anos, que aparece em um vídeo ofendendo e coagindo passageiros do Sistema Transcol e que foi detido pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos já se envolveu em outro episódio polêmico, que na época o levou à prisão. Em 26 de setembro de 2012, Thiago foi preso em flagrante suspeito de agredir o próprio filho, de 11 meses na ocasião, na casa em que viviam.
O delegado Marcelo Nolasco, responsável pelo caso na época, deu detalhes da investigação no dia da prisão de Thiago. “Nós temos a evidência da síndrome de 'baby shake', essa criança era violentamente sacudida pelo pai. O pai é um confesso usuário de cocaína. Ao sacudir a criança é que ele a levou a ter todos os sintomas que apresentou. Deslocamento de órbita ocular, convulsões, fraturas e edema cerebral”, explicou o delegado na época à reportagem da TV Gazeta.
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De acordo com informações da TV Gazeta, na época o bebê foi internado e chegou a ficar intubado. Ele teve hemorragia, traumatismo craniano, e fraturas na clavícula. Na ocasião, Thiago negou as acusações e tentou se explicar na delegacia. “Não tenho culpa nisso. Foi um acidente doméstico, pode acontecer com qualquer um que tem filho aqui. Ele realmente caiu da cama. Nossa cama é alta”, disse.
No site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo há um processo em andamento no nome do Thiago, mas detalhes sobre o caso não são divulgados no sistema. A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), no entanto, confirmou que Thiago cumpriu pena de 26 de setembro de 2012 a 19 de novembro de 2013 no sistema prisional.
O Tribunal de Justiça foi procurado pela reportagem da TV Gazeta para mais detalhes do caso, mas, até o momento, não houve retorno.
VÍTIMAS AINDA NÃO REGISTRARAM OCORRÊNCIA
Sobre o caso das ameaças realizadas no Transcol, a Polícia Civil informou à reportagem da TV Gazeta que, até o momento, nenhuma vítima compareceu à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra Transporte de Passageiros. E que, para que o caso dele seja investigado, as pessoas que se sentiram lesadas de alguma forma, devem procurar a delegacia e registrar o boletim de ocorrência.
Com informações de Aurélio de Freitas, da TV Gazeta
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