Publicado em 15 de novembro de 2019 às 21:10
A Defesa Civil Estadual suspendeu a retirada das famílias de casas próximas à barragem Quinta dos Lagos, que corre o risco de se romper em Marechal Floriano, na Região Serrana do Espírito Santo. A determinação tinha sido dada aos moradores na manhã desta sexta-feira (15), mas foi suspensa nesta tarde, após a Defesa Civil conseguir esvaziar parte da represa e diminuir o risco de rompimento. A cidade é uma das mais afetadas pelas chuvas que atingem o Estado.>
Na quinta-feira (14), o rompimento de uma barragem pequena no Córrego Costa Pereira, inundou ruas e bairros de Marechal Floriano. A situação deixou o município em alerta, já que a barragem Quinta dos Lagos, que é significativamente maior e fica na mesma região, estava atingindo o limite máximo de capacidade. >
Com o aumento do volume das chuvas na Região Serrana, a Defesa Civil Estadual emitiu uma determinação, na manhã desta sexta-feira (15), para que moradores deixassem o local. Em entrevista à Rádio CBN, o tenente coronel Carlos Wagner, do Corpo de Bombeiros, disse que todas as pessoas que moravam próximo à região seriam retiradas, ainda que à força, de suas casas. O rompimento da barragem poderia trazer grandes estragos. >
Porém, após medidas de contenção serem realizadas no local nesta sexta-feira (15), reduzindo o volume da represa, o alerta para que as famílias deixassem suas residências foi suspenso.>
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"Às 13 horas iniciamos a drenagem da represa, por meio de bombas, mangueiras e tubulações. Com isso, conseguimos lançar a água da represa em um córrego e diminuir 30 centímetros do volume da barragem. Isso permitiu que a gente suspendesse o alerta para que as pessoas deixassem suas casas", explicou o tenente coronel Carlos Wagner.>
O tenente-coronel disse, contudo, que o risco de rompimento ainda permanece. O local está sendo monitorado 24 horas por dia e outras medidas de contenção estão sendo realizadas na barragem. A represa é particular e a suspeita é de que tenha sido construída de forma irregular, sem autorização dos órgãos ambientais. Em caso de rompimento, cerca de 400 pessoas poderiam ser atingidas. >
"Ainda tem risco, mas não tão alto a ponto de termos que retirar os moradores do local. Vamos dar início agora ao esvaziamento da represa com ajuda dos equipamentos da Cesan. Acreditamos que até a meia-noite a represa diminua em 1/4, o que equivale a aproximadamente 4.000 metros cúbicos", destacou.>
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