> >
Taxa de contaminação na Grande Vitória é superior à média do país

Taxa de contaminação na Grande Vitória é superior à média do país

Nos sete municípios que compõem a região metropolitana, a taxa é de 13,13 por 100 mil habitantes, enquanto no Brasil é de 8,4

Publicado em 10 de abril de 2020 às 06:00

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Data: 04/09/2019 - ES - Vitória - Baía de Vitória - Fotos aéreas para o aniversário de Vitória - Editoria: Cidades - Foto: Felipe Mota - Fly Now - GZ
Baía de Vitória: região metropolitana concentra a maioria dos casos de coronavírus no Espírito Santo. (Felipe Mota/Fly Now)

O crescimento exponencial de casos do novo coronavírus (Covid-19) no Espírito Santo concentra-se especialmente na Grande Vitória, que já registra, até a tarde desta quinta-feira (09),  uma taxa de contaminação de 13,13 casos confirmados por 100 mil habitantes nos sete municípios que compõem a região. O indicador é superior à média nacional, cuja taxa é de 8,4.

Se consideradas apenas as quatro maiores cidades - Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica - o indicador chega a 14,47, quase o dobro do Brasil.  A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) avalia que essa é uma condição que afeta todos as regiões metropolitanas no país, dada à densidade populacional. 

"Pela alta concentração e circulação de pessoas, a cadeia de contaminação numa grande cidade se dá de maneira mais intensa do que em um pequeno município do interior. É muito provável que a epidemia continue a pulsar neste formato no Estado, com uma dispersão mais lenta e gradativa para o interior até que haja concentração nas áreas urbanas também destes locais", observa Luiz Carlos Reblin, subsecretário de Vigilância em Saúde. 

Reblin ressalta que não é momento para descuidar das medidas que vêm sendo adotadas de prevenção à disseminação da doença, como a prática de distanciamento social, sob pena de grande impacto no sistema de saúde - público e privado. 

E cita como exemplo o fato de que quando as notificações de casos suspeitos começaram a chegar à Sesa, há pouco mais de um mês, havia uma média de 5% de confirmações. Esse índice passou para 10%, na terça-feira (7) estava em 14% e, apenas um dia depois, registrou 25%.

"Não posso garantir que vai se manter sempre de maneira tão acentuada, porém ainda não chegamos ao pico. De abril para maio ainda teremos números muito altos", conclui. 

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais