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Coronavírus: 'Depois da gripe espanhola, não vi nada parecido', diz médico do ES

Coronavírus: "Depois da gripe espanhola, não vi nada parecido", diz médico do ES

Em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, o médico relatou que a situação é dramática e que o mundo não tinha visto algo parecido desde a gripe espanhola, que infectou 500 milhões de pessoas no final da década de 1910

Publicado em 25 de março de 2020 às 08:19

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Carlos Urbano, infectologista
Carlos Urbano, infectologista. (Sullivan Silva)

pandemia do novo coronavírus é a maior do último século, segundo o infectologista capixaba Carlos Urbano. Em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, o médico relatou que a situação é dramática e que o mundo não havia visto algo parecido desde a gripe espanhola, que infectou 500 milhões de pessoas no final da década de 1910.

"Fomos treinados a lidar com uma possível epidemia de gripe, mas que se tem uma vacina adiantada e temos alguns remédios antivirais. Estamos enfrentando uma doença de letalidade maior que a gripe e não temos nenhuma vacina e nenhum remédio de eficácia comprovada. A situação é dramática e, sem dúvida nenhuma, é a maior pandemia do último século. Depois da gripe espanhola, não vi nada parecido", comentou o médico, que atua na área há 40 anos.

ÚLTIMO BALANÇO

Dos 40 pacientes confirmados com o novo coronavírus no Espírito Santo, 12 já estão curados, segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), mais que o dobro do número de cinco pessoas curadas da doença que havia sido passado no registro anterior.

Outros 25 confirmados com a Covid-19 estão em isolamento residencial e dois deles estão internados. Outro paciente que faz parte dessa lista é um morador do Estado do Rio de Janeiro que tem empresa em solo capixaba e buscou o serviço de saúde local.

Sete cidades do Estado têm confirmações da doença: Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares e Santa Teresa.

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