Repórter / labrantes@redegazeta.com.br
Publicado em 8 de maio de 2025 às 10:05
Estudo realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) com base em dados oficiais dos municípios brasileiros aponta que Vitória aparece em terceiro lugar no índice geral de desenvolvimento entre as capitais do país, ficando atrás de Curitiba (PR) e São Paulo (SP).
Criado em 2008 e atualizado neste ano com nova metodologia, o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) avalia o nível de desenvolvimento socioeconômico de 5.550 municípios brasileiros, considerando os indicadores de emprego e renda, saúde e educação. O estudo varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento socioeconômico.
Na terceira colocação, a Capital capixaba ganhou uma posição em relação ao índice de 10 anos antes. Em 2013, a nota de Vitória ficou em 0,7461, enquanto em 2023 subiu para 0,8271 ponto, uma variação de 9,9%.
A nota leva em consideração os três subitens analisados: emprego e renda, educação e saúde. O maior peso é em emprego e renda, que ficou com 0,93. A pontuação da educação foi de 0,7934 e da saúde, 0,7359.
Elaborado pela Firjan com base em dados oficiais referentes a 2023, a edição deste ano do IFDM analisou 5.550 municípios brasileiros, que respondem por 99,96% da população.
Através da pontuação, é possível avaliar o município de forma geral e específica em cada um dos indicadores. Tanto a avaliação geral quanto as análises dos indicadores são classificadas em quatro conceitos:
Segundo Jonathas Goulart, gerente de estudos econômicos da Firjan, o IFDM apontou que 2,8% da população do Espírito Santo vive em cidades com desenvolvimento baixo ou crítico, sendo o quinto menor do país.
De modo geral, o IFDM aponta um cenário mais favorável para as capitais brasileiras em comparação aos demais municípios. A média do índice geral (0,7269) é 19,9% superior à das cidades que não são capitais.
Essa diferença se deve, em grande parte, à economia mais sólida dessas localidades, refletida no IFDM Emprego & Renda, cuja média (0,8542) supera em 46% a das demais cidades.
As capitais também apresentam desempenho superior nos demais componentes do índice: IFDM Saúde (0,6745, ficando 12,4% acima da média) e, em menor escala, IFDM Educação (0,6519, ficando 2,9% superior à média).
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