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Publicado em 7 de abril de 2021 às 07:10
- Atualizado há 5 anos
O comércio de rua e shoppings vão funcionar somente em três dias - quarta, quinta e sexta - em municípios classificados no nível extremo de transmissão da Covid-19 no Mapa de Risco do governo do Estado. Com isso, toda a Grande Vitória, que está nesta classificação, terá de seguir as regras. O anúncio foi feito pelo governador Renato Casagrande em pronunciamento na última sexta-feira (02). >
As novas regras fazem parte da Matriz de Risco do governo estadual, que traz novas medidas qualitativas de combate à Covid-19 no Espírito Santo. Para os municípios em risco extremo e alto, as restrições vigoram por 14 dias a partir da última segunda (05).>
Nas cidades em risco extremo, o governador anunciou medidas restritivas para atividades não essenciais: funcionarão apenas em três dias da semana: na quarta, quinta e sexta-feira. Cada setor terá um horário específico, são eles:>
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Já as lotéricas, que inicialmente também só poderiam abrir nestes três dias, agora podem funcionar de segunda a sábado, até 20h, após um novo decreto do governo. Os bancos seguem funcionando normalmente, mas apenas para atendimento de auxílios.>
Nas cidades em risco alto, as atividades não essenciais podem funcionar de segunda a sábado, com horário restrito. Aos domingos e feriados, os estabelecimentos não deverão abrir. Cada setor continua tendo um horário específico. São eles:>
O presidente da Federação de Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio ES), José Lino Sepulcri, comentou a decisão. Segundo ele, o segmento vê com grande preocupação a restrição de dias para funcionamento, algo que estava fora do planejamento do setor. >
“Recebemos essa notícia com grande preocupação. O planejamento, o calendário dos empresários era de que nesta segunda iríamos recomeçar nossas atividades, de que voltaríamos ao expediente normal. A situação dos empresários é gravíssima. Já estamos recebendo uma demanda de segmentos do interior e da Grande Vitória. A nossa visão é que haverá demissão em massa e uma quebradeira geral, porque o comerciante não tem a quem apelar”, disse. >
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