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Publicado em 3 de dezembro de 2025 às 15:43
Pela primeira vez desde 2012, o rendimento médio da população do Espírito Santo superou o valor de R$ 2 mil. Em 2024, o rendimento médio domiciliar per capita no Estado foi de R$ 2.054 para o total da população. Os homens receberam R$ 2.090, valor 3,5% superior ao das mulheres (R$ 2.019).>
As informações são do estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgado nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).>
Os dados do IBGE também mostram que a desigualdade diminuiu no Espírito Santo, atingindo o menor patamar em 12 anos, desde o início da série histórica. O Índice Gini do rendimento domiciliar per capita no Estado atingiu o menor valor da série histórica: 0,480. É o 12º menor do País, ou seja, o 12º menos desigual na distribuição de renda. >
Na comparação com 2023, segundo os dados do IBGE, o rendimento médio domiciliar per capita aumentou 5,7%, tendo havido um crescimento de 8% no rendimento das mulheres e de 3,4% no dos homens. >
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Considerando desde 2019, o ganho acumulado no rendimento médio foi de 10,7%, tendo sido de 9,8% para as mulheres e de 11,6% para os homens. No período 2012-2024, por sua vez, o ganho acumulado no rendimento médio foi de 25,6%, sendo de 25,9% para as mulheres e de 25,4% para os homens.>
Outro dado do IBGE aborda o rendimento médio domiciliar per capita das pessoas pretas ou pardas, apontado como cerca de 60% do ganho das pessoas brancas ao longo de toda a série da pesquisa.>
Na análise por cor ou raça, no Espírito Santo, o rendimento médio domiciliar per capita das pessoas pretas ou pardas foi de R$ 1.641 em 2024, enquanto o das pessoas brancas foi de R$ 2.742. As pessoas pretas ou pardas ganharam cerca de 60% do valor das pessoas brancas ao longo de toda a série da pesquisa. >
Na comparação com 2023, o rendimento médio domiciliar per capita aumentou 5,7%, com aumento de 4% no rendimento das pessoas pretas ou pardas e de 7,6% no das pessoas brancas.>
Considerando o período 2019-2024, houve aumento dos rendimentos médios das pessoas brancas (7,5%) e das pessoas pretas ou pardas (14,5%). Comparando em um prazo mais longo, entre 2012 e 2024, as pessoas brancas tiveram aumento de 33,4% no rendimento, enquanto as pretas ou pardas registraram crescimento de 22,9%. >
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