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Publicado em 7 de novembro de 2025 às 17:44
- Atualizado há um mês
Após um mês, os servidores do Espírito Santo decidiram, nesta sexta-feira (7), suspender a greve. Com a promessa do governo do Estado de retomar as negociações, a interrupção do movimento foi aprovada em assembleia das categorias de 14 secretarias e autarquias que haviam paralisado as atividades desde o dia 7 do mês passado. >
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (Sindipúblicos), Renata Setúbal, conta que a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) encaminhou uma proposta, aceita pela maioria dos servidores presentes à assembleia. >
No documento, segundo Renata, ficou estabelecido que, além de o governo voltar à negociação, os servidores que aderiram ao movimento não vão precisar compensar as horas paradas nem vão perder os dias na contagem de benefícios, como férias-prêmio e promoção. Em contrapartida, a greve deveria ser suspensa imediatamente. >
"A intenção da greve sempre foi a negociação. A porta estava fechada, diziam que a proposta estava no Orçamento, mas esperamos agora ver a proposta andar", ressalta Renata Setúbal. >
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Uma reunião entre governo e sindicato ainda não foi agendada, mas será num prazo de até 15 dias. O Sindipúblicos já marcou uma nova assembleia para o dia 27 de novembro, quando as categorias deverão avaliar o andamento das negociações. Os servidores buscam a reestruturação das carreiras e correção de perdas salariais. >
Procurada pela reportagem, a Seger informa, em nota, que ainda não recebeu comunicação oficial sobre a suspensão da greve dos servidores públicos.>
"Mesmo assim, o governo reitera seu compromisso com a valorização do servidor público e sua disposição em manter um diálogo aberto, transparente e construtivo, com objetivo de conciliar o reconhecimento dos servidores com o equilíbrio fiscal do Estado", diz a Seger. >
Durante o mês de paralisação, o ritmo caiu na prestação de diversos serviços voltados à população, como liberação das carteiras de habilitação e licença ambiental, porque as equipes estavam reduzidas. Nesse período, servidores também foram às ruas, na Grande Vitória e no interior, em diversos atos para chamar a atenção para as reivindicações das categorias. >
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