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Comércio e serviços puxaram criação de empregos no ES em outubro

Comércio e serviços puxaram criação de empregos no ES em outubro

O Espírito Santo segue registrando saldo positivo de novos postos de trabalho, porém, contratações caíram pelo segundo mês seguido

Publicado em 2 de dezembro de 2021 às 14:35

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O Espírito Santo criou 3.427 novas vagas de emprego em outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia.

Os setores do comércio e serviço, que no início da pandemia de coronavírus foram fortemente afetados, puxaram as contratações e respondem a praticamente todos os novos postos criados no mês de referência.

Em outubro, foram registradas 33,7 mil contratações e 30,3 mil demissões. O Caged contabiliza apenas as movimentações de trabalhadores formais, ou seja, com carteira assinada. É importante ressaltar que as empresas têm até 12 meses para fazer os registros e, portanto, esses dados podem mudar ao longo do tempo.

De acordo com as informações divulgadas nesta semana, a indústria foi o único grande setor que fechou vagas de emprego no mês, com 757 postos a menos, a maior parte deles na indústria de transformação.

Já os setores de comércio e serviços criaram, juntos, quase 4 mil vagas. Eles também foram destaque no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre deste ano. Embora tenha havido recuo de -0,1% no indicador geral, o setor de serviços (que, neste caso, engloba também o comércio), avançou 1,1%.

Segundo o economista Eduardo Araújo, a prestação de serviços sofreu um choque importante diante das restrições que buscavam frear a disseminação do coronavírus. O impacto ocorreu porque o segmento reúne empresas dependentes do movimento presencial de clientes, incluindo bares, restaurantes e hotéis.

"Com certeza esse é o resultado da política de vacinação, que permitiu que os governos adotassem medidas mais flexíveis para o funcionamento da economia. Com o controle do número de casos, o consumidor passa a adquirir uma confiança maior para consumir, se sente mais seguro de sair de casa", afirma, lembrando ainda que esse é o setor que mais emprega no país, tanto de maneira formal quanto informal.

Eduardo cita ainda a retomada do turismo, que faz aquecer também as áreas de hotelaria, e também o entretenimento, com a volta dos shows.

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