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24 mil no ES que tiveram redução de salário recebem benefício até esta 2ª

24 mil no ES que tiveram redução de salário recebem benefício até esta 2ª

Valor que varia de R$ 261,25 a R$ 1.813,  com base no seguro-desemprego, será pago a trabalhadores com carteira assinada que tiveram mudanças no contrato por causa da pandemia de coronavírus

Publicado em 17 de maio de 2020 às 20:50

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Carteira de trabalho
Carteira de trabalho: profissionais que tiveram jornada reduzida ou contrato suspenso vão receber compensação. (Serasa consumidor)

Quase 24 mil trabalhadores no Espírito Santo devem receber, até esta segunda-feira (18), o Benefício Emergencial para Preservação da Renda e do Emprego (BEm), que será pago a profissionais que atuam de carteira assinada e que tiveram redução da jornada e do salário ou contrato de trabalho suspenso.

Em todo o país, vão receber o auxílio 1.418.684 empregados, segundo informações do Ministério da Economia. Ao todo, serão desembolsados pelo governo R$ 1.741.826.548 para o pagamento de parcelas mensais, de acordo com o tempo de redução da jornada (até 90 dias) ou suspensão do contrato (até 60 dias).

O valor a ser pago aos trabalhadores vai variar de R$ 261,25 a R$ 1.813, que corresponde ao teto do seguro-desemprego. Até agora, o valor do benefício médio é de R$ 1.766,50, com parcela mensal média de R$ 720,73.

O Espírito Santo já tem quase 123 mil pessoas com jornada reduzida ou salários suspensos. O número representa 1,7% dos 7,2 milhões de pessoas atingidas pela Medida Provisória 936/2020.

Segundo o Ministério da Economia, no ES, 16% tiveram corte de 50%. Já para 12% dos trabalhadores, a redução de jornada foi de 70%. Outros 10% tiveram redução de 25% no horário e salário. Nos casos dos trabalhadores intermitentes, os benefícios correspondiam a 3%.  A maior parte dos acordos, 58%, é referente à suspensão de contratos.

Mais da metade dos trabalhadores, 51,1%, que tiveram suspensão de contrato ou redução da jornada, tem idade de 30 a 49 anos. De acordo com dados do Ministério da Economia, considerando os números do Estado, o maior número de beneficiários tem idade entre 30 e 39 anos (30,6%), seguidos por aqueles de idade entre 40 e 49 anos (20,5%).

Os trabalhadores entre 18 e 24 anos representam 18% deste total, enquanto que os de 25 a 29 anos são 16,7%. Já os de 50 a 64 anos são 12,5%, os de 14 (aprendizes) a 17 anos representam 1% e as pessoas com mais de 65 anos, 0,8%.

Para saber como a MP 936 é aplicada, confira no documento abaixo a Cartilha dos Direitos do Trabalhador que tiveram salário suspenso ou reduzido, produzida por A Gazeta.

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