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Publicado em 3 de dezembro de 2025 às 15:46
Um ano e sete meses após a morte do cardiologista Leandro Médice, capixaba que sofreu um infarto fulminante enquanto atuava em um abrigo do Rio Grande do Sul durante as enchentes que assolaram o Estado gaúcho, João Paulo Martins, empresário e viúvo, denuncia recorrentes episódios de vandalismo contra a sepultura do médico, localizada em um cemitério particular na Serra. Segundo ele, o ataque mais recente aconteceu no mês de novembro, quando as fotos que estavam no local foram encontradas rasgadas e as flores arrancadas. A suspeita é que seja por motivo de homofobia.>
O empresário contou que tem o costume de visitar a sepultura cerca de duas vezes por mês e, durante todo esse período, várias depredações foram feitas no local. “Gosto de ir lá cuidar porque é uma coisa que me faz bem. Sempre levo plantas novas, pois algumas eram retiradas. Em uma ocasião, cheguei a encontrar as flores vivas no lixo”, lembrou. >
João Paulo Martins
empresário e viúvo do médicoA administração do cemitério informou que está colaborando com a resolução do caso. A Polícia Civil disse que o caso está sob investigação e não tem mais detalhes que possam ser repassados. Reforçou também que a população tem o canal do Disque-Denúncia (181) à disposição para reportar qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajudem as autoridades. >
O médico foi encontrado morto em um abrigo de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, no dia 13 de maio de 2024. Ele teria morrido de infarto fulminante, conforme informações divulgadas por familiares e amigos do profissional. O cardiologista morava em Vila Velha e estava no Sul do país como voluntário para ajudar as vítimas da chuva.>
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Durante o dia anterior, o médico trabalhou aferindo pressão e fazendo os primeiros atendimentos básicos para as vítimas da chuva na região. A previsão inicial era que o médico voltasse para Vitória no dia em que faleceu. >
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