Repórter de Economia / [email protected]
Publicado em 26 de julho de 2021 às 11:59
Um dos principais aceleradores da pandemia no mundo atualmente, a variante Delta do coronavírus ainda é difícil de ser diagnosticada uma vez que, muitas vezes, seus sintomas são confundidos com um simples caso de gripe. >
Embora seja mais transmissível ainda não há comprovação de que seja uma mutação mais agressiva do vírus, o que torna mais complicado diferenciá-la de doenças gripais ou de outras variantes da Covid-19.>
Entre os sintomas mais comuns estão tosse, febre e dor de cabeça, conforme explicou o infectologista Carlos Urbano Gonçalves Ferreira Júnior. “O quadro é muito parecido. Não dá para distinguir clinicamente, só mesmo fazendo um teste.”>
Ele observa que a testagem inicial irá confirmar se é ou não um caso do coronavírus, mas não aponta, por exemplo, qual a variante.>
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"Quem decide investigar se é essa variante, ou outra, é a Secretaria de Saúde, com base em alguns critérios. Mas se há sintomas gripais, o mais indicado e procurar uma unidade de saúde para ser avaliado e para ser encaminhado para testagem.”>
O infectologista Lauro Ferreira Pinto reforça que não se sabe ainda qual o peso da variante Delta entre as demais. Contudo, a julgar pelo que vem sendo observado em outros países por onde a Delta tem se espalhado rapidamente, o especialista considera que, em breve, esta mutação do vírus pode se tornar muito mais comum.>
“Como a disseminação é mais rápida, é preciso recobrar a atenção e procurar atendimento médico ao menor indício de sintomas gripais. Não se pode minimizar.”>
Ele observa ainda que as vacinas já disponíveis protegem contra casos graves da doença. Isso não impede, entretanto, a contaminação, mesmo que a pessoa já tenha sido imunizada com uma ou duas doses. Ainda é possível ser infectado com o vírus, e desenvolver quadros mais leves da doença.
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Vale ressaltar, entretanto, que mesmo a forma leve do vírus pode ser transmitida para outras pessoas, e atacar de forma mais severa pessoas não imunizadas. >
A variante Delta do coronavírus Sars-CoV-2 (anteriormente chamada de B.1.617.2), identificada pela primeira vez na Índia no final de 2020, está colocando em alerta até países com a vacinação avançada contra a Covid-19, como é o caso de Estados Unidos, Reino Unido e Israel.>
Nesses locais, a chegada da variante delta fez o número de novas infecções subir rapidamente entre as pessoas que não receberam nenhuma vacina. Nos Estados Unidos, mais de 80% dos novos casos da doença são causados pela variante Delta --um cenário que pode também ser o futuro do Brasil, onde a variante já está presente, inclusive em estados vizinhos ao Espírito Santo, como Rio de Janeiro e São Paulo. >
*Com informações da agência Folhapress>
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