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Secretaria de Saúde aponta queda de mortes nas próximas semanas no ES

Secretaria de Saúde aponta queda de mortes nas próximas semanas no ES

Média móvel de óbitos já apresentou redução, mas ainda segue pressionada pelo interior do Estado; diminuição sustentada é esperada até 9 de agosto

Publicado em 24 de julho de 2020 às 16:04

Subsecretário de vigilância em saúde, Luiz Carlos Reblin durante a entrevista desta sexta-feira (24) Crédito: Divulgação | SESA

Espírito Santo pode vivenciar uma fase de queda sustentada do número de mortes causadas pelo novo coronavírus nas próximas duas semanas. A expectativa foi divulgada pelo subsecretário Luiz Carlos Reblin, durante entrevista realizada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), na tarde desta sexta-feira (24).

Conforme a explicação dada, o Estado ainda apresenta um quadro de estabilidade de óbitos diários por causa dos diferentes momentos da pandemia vividos pela Grande Vitória e pelo interior – que tem um atraso em relação ao avanço da Covid-19, se comparado à Região Metropolitana.

"Quando a Grande Vitória reduziu o número de óbitos, o interior aumentou e trouxe estabilidade para o Estado. Nessa sequência, se tivermos uma redução de casos no interior, devemos iniciar uma queda sustentada das mortes diárias de pacientes com Covid-19 daqui uma ou duas semanas"

Luiz Carlos Reblin

Subsecretário de vigilância em saúde do Espírito Santo

Para essa expectativa virar realidade, o subsecretário ressaltou que ainda é necessário diminuir a taxa de transmissão dos municípios do interior, que segue acima de 1. Ou seja, cada infectado está contaminando mais de uma pessoa e, assim, contribuindo para o crescimento da pandemia.

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Secretaria de Saúde aponta queda de mortes nas próximas semanas no ES

“Na média estadual, especialistas apontam que esse índice já está ligeiramente abaixo de um, por influência da Grande Vitória. Porém, ainda é preciso diminuí-lo para que a incidência de casos reduza e haja menos internações. O que, consequentemente, gera menos casos graves e mortes”, explicou Reblin.

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