Repórter / vfernandes@redegazeta.com.br
Publicado em 26 de outubro de 2022 às 15:41
Presos da Penitenciária de Segurança Máxima 1, localizada no Complexo Penitenciário de Viana, iniciaram na manhã desta quarta-feira (26) uma greve de fome. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), a mobilização ocorre em três galerias da unidade, onde os detentos se recusaram a receber a alimentação. Não foi informado o número de detentos envolvidos no protesto.
A motivação seria a qualidade da comida, que apontam estar sendo servida azeda ou com alimentos mal cozidos, e ainda uma suposta violência que estaria sendo praticada pela direção da unidade e por alguns inspetores penitenciários.
Os relatos foram feitos por familiares em grupos de aplicativos: “Eles estão fornecendo comida azeda, carne crua. Os detentos resolveram que, se nada for feito, vão partir para greve de fome”.
Outro depoimento informa: “Eles estão tendo seus direitos violados, recebendo maus tratos. Já denunciamos que a Máxima 1 está em guerra e nossas denúncias não foram respondidas”. Outro acrescenta: “Não vão comer. Eles estão humilhando os presos demais.” “Os agentes estão batendo nos presos”.
Por nota, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), responsável pela administração das unidades do sistema prisional capixaba, informou que internos de três galerias da Penitenciária de Segurança Máxima 1, no Complexo de Viana, se recusaram a receber a alimentação na manhã desta quarta-feira (26).
Mas nega que esteja ocorrendo motim ou rebelião na unidade: “A Sejus reitera, no entanto, que não há motim ou rebelião na unidade, nem maiores tumultos”.
A secretaria acrescenta que “mantém padrões de vigilância, de forma rotineira, para impedir a entrada de drogas e materiais proibidos na unidade, sempre atuando dentro da legalidade”.
Informa ainda que “todas as unidades prisionais do Estado são fiscalizadas pelos órgãos de controle da execução penal e que atuam pautadas na Constituição e na Lei de Execuções Penais”, foi dito em nota.
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