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Publicado em 14 de dezembro de 2025 às 14:52
Um cardume de arraias chamou a atenção de banhistas na Praia de Camburi, em Vitória, neste domingo (14). Os animais apareceram na área de arrebentação das ondas, o que também causou surpresa a quem estava no local. Porém, o biólogo e vice-presidente do Conselho Regional de Biologia do Espírito Santo, Daniel Motta, explicou que a atitude não é incomum e serve para cercar presas. >
Conforme Motta, apesar de as arraias serem animais com costumes solitários, passam a andar em grupo por necessidades específicas, sendo um deles a alimentação. >
“É uma estratégia de caça para aumentar a eficiência de conseguir comida, porque, em grandes grupos, elas conseguem cercar o cardume e ter maior chance de comê-lo. Então, acabam beirando a areia para conseguir cercar”>
As arraias também podem ser vistas “em bando” em períodos de migração e reprodução, como agora, nas proximidades do verão. O biólogo contou que, como uma parte dos peixes costuma se reproduzir nessa época, é mais comum ver um cardume de arraias no início da estação.>
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Mesmo assim, não é descartado que sejam vistas nadando juntas em outros meses. “Temos registros também em outros períodos, pois depende de quando o cardume dos quais elas se alimentam vai se reproduzir. Não é incomum”, explica Motta.>
O biólogo avisa que, assim que um banhista visualizar uma arraia, é necessário sair da água. >
"Nem toda arraia tem ferrão, mas a maioria das espécies tem. Então, para não haver acidente, a ideia é sair imediatamente da água para evitar determinados acidentes, principalmente ao pisar nesse animal que, por mecanismo de defesa, dispara o ferrão contra a pessoa. E são ferimentos bem sérios, de difícil cicatrização. Em alguns casos, pode causar até necrose, ou dependendo da parte do corpo, por exemplo, a parte torácica, a depender onde for, causa até a morte.>
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