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Preços de exames rápidos em farmácias variam de R$ 7 a R$ 160 no ES

Preços de exames rápidos em farmácias variam de R$ 7 a R$ 160 no ES

Anvisa autorizou, no útlimo dia 1º, que estabelecimentos ofertem novos Exames de Análise Clínicas (EAC) para clientes

Publicado em 8 de agosto de 2023 às 11:26

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Exame de sangue
Ao todo,  47 testes e exames foram liberados para realização em farmácias. (Kasvi)
Julia Paranhos
Estagiária / [email protected]

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na última terça-feira (1º), que farmácias e drogarias ofertem 47 Exames de Análise Clínicas (EAC) para os clientes. Drogarias já podiam fazer testes de Covid e glicemia, por exemplo. Agora, estão também autorizadas a fazer outros tipos de exames rápidos, como de colesterolhepatite HIV. Veja lista completa mais abaixo.

As farmácias têm 180 dias para se adequarem às regras, prazo contado a partir da publicação da resolução. No Espírito Santo, alguns estabelecimentos já se adequaram ou estão em busca para expandir o atendimento.

Na Pague Menos e Extrafarma, 18 lojas disponibilizam testes que variam de R$ 7 a R$ 75. Entre eles, estão os de perfil lipídico (colesterol), exame de BCG e dengue pelos valores de R$ 45,70, R$ 43,90 e R$ 34,90, respectivamente. O mais caro é o teste de chikungunya por R$ 75,70.

Em farmácias da rede Raia Drogasil e Drogasil, são oferecidos 10 tipos de testes e exames rápidos, que variam de R$ 25 a R$ 160. Alguns deles são os de vitamina D, que custa R$ 45; hemoglobina glicada, por R$ 25; e anti–mülleriano (Reserva Ovariana), por R$ 160.

Outra rede que oferece os serviços é a Pacheco, em sete estabelecimentos no Estado. Os testes variam de R$ 30 a R$ 60. Estão disponíveis, por exemplo, exame PSA (Antígeno Prostático Específico), por R$ 39,90; TSH (teste de tireóide), R$ 49,90; e dengue duo, no valor de R$ 59,99.

As drogarias e farmácias capixabas como Rede Farmes e Mônica informaram que ainda não há previsão para disponibilizar os serviços e que estão analisando a demanda do consumidor.

De acordo com o médico hematologista da Unimed, Douglas Covre, a liberação desse serviço nos estabelecimentos tem pontos positivos e negativos. 

"Vai ser um exame mais disponível, então o paciente vai poder fazer mais facilmente. Mas ele deve ter cuidado de não interpretar esse exame sozinho. Para alguém que tem diabetes, está em controle da glicose e sabe como ela deve ficar, os exames vão ser uma ferramenta para auxiliar no controle. Mas um paciente que vai fazer o primeiro exame de uma sorologia como, por exemplo, hepatite C, dengue ou outras doenças infecciosas, é importante que não tome condutas baseadas exclusivamente naquele exame, pois ele é de triagem. É preciso confirmar com o médico e outros exames indicados pelo profissional", ressalta.

A Anvisa informou que há diversas outras regras relacionadas à realização desses exames. O texto determina que  "o estabelecimento precisará dispor dos equipamentos e tecnologias necessários para a realização de determinados exames. Além disso, precisará ter uma estrutura física mínima, conforme estabelece a norma", ressaltou o órgão.

Além disso, a farmácia não poderá receber material biológico de outro estabelecimento e nem coletado pela própria pessoa. Dessa forma, todas as etapas do procedimento, inclusive a coleta, devem acontecer no próprio estabelecimento, em local preparado e apropriado e por um profissional habilitado (responsável técnico ou farmacêutico).

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