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Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 16:31
- Atualizado há 10 meses
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) coordenou nesta quinta-feira (30) mais uma fase da Operação Abutres II, que investiga fraudes em pedidos de indenizações relacionados ao rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), que atingiu o Rio Doce e afetou cidades capixabas. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo, e em Aimorés, no Leste de Minas Gerais. >
A operação contou com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-Norte) e da Promotoria de Justiça de Linhares, além do apoio da Assessoria Militar do MPES e do GAECO do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O objetivo foi apreender documentos, computadores, mídias e outros materiais que possam auxiliar nas investigações.>
De acordo com o MPES, as investigações, que correm em segredo de Justiça, apuram fraudes em requerimentos de indenizações apresentados à extinta Fundação Renova por meio do Sistema Indenizatório Simplificado (Novel), criado para reparar vítimas do desastre.>
Os trabalhos foram conduzidos por promotores de Justiça e servidores do GAECO-Norte, com o apoio de sete agentes do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, quatro agentes do GAECO de Ipatinga (MG) e três militares da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).>
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Operação Abutres II
Abutres são aves de rapina que se alimentam de carcaças de animais mortos. De acordo com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), a operação recebeu esse nome em referência a indivíduos que buscam se beneficiar de uma tragédia marcada por mortes e destruição.
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