Mesmo com o processo de migração de leitos, antes exclusivos para pacientes com a Covid-19, a taxa de ocupação na UTI tem diminuído gradativamente no Espírito Santo. Neste domingo (9), o indicador chegou a 70,59%, após uma sequência diária de quedas desde a última quarta-feira (5), quando 73,28% das vagas estavam ocupadas.
Atualmente, 663 leitos de terapia intensiva estão disponíveis exclusivamente para infectados pelo novo coronavírus em todo o Estado. As informações são do Painel Covid-19, ferramenta do governo com atualização permanente sobre a doença. Já as enfermarias para tratar os casos menos complexos da infecção registraram 55,15% de ocupação dos 660 leitos.
A taxa de ocupação de leitos sempre foi um dos principais fatores na tomada de decisões do governo estadual para lidar com a pandemia do novo coronavírus. A expansão da oferta de vagas também foi foco da administração para que não houvesse o colapso da rede pública de saúde. Somando-se à parceria com os hospitais filantrópicos e privados, chegou-se a 715 leitos de UTI e 817 de enfermaria para atender pacientes pelo SUS.
Com melhores indicadores da doença, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou, há duas semanas, a migração de leitos para atendimento de outras especialidades médicas, e já houve redução de mais de 200 vagas exclusivas para a Covid-19. O governo trabalha com uma margem de segurança e, se porventura a taxa de ocupação voltar a subir e se aproximar de 80%, os leitos voltam a ser reservados para pacientes infectados pelo coronavírus.
Na última segunda-feira (3), o secretário de Saúde, Nésio Fernandes, até comunicou a expectativa de aumento no índice de ocupação devido ao remanejamento de parte dos leitos destinados à Covid-19 para atender pacientes com outras demandas médicas. A taxa de utilização de leitos de UTI chegou a subir (73,96%) naquele mesmo dia, mas, na quarta, o indicador diminuiu para 73,28% e de, desde então, vem apresentado queda.
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