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Envolvidos na morte de Milena Gottardi são condenados por outro crime

Envolvidos na morte de Milena Gottardi são condenados por outro crime

Dionathas Alves Vieira e Hermenegildo Palauro Filho foram condenados em 2021 a mais de 28 anos de prisão pela morte da médica

Mikaella Mozer

Repórter / [email protected]

Publicado em 15 de dezembro de 2025 às 15:33

Dionathas Alves Vieira e Hermenegildo Palauro Filho, condenados pela morte da médica MIlena Gottardi, foram condenados novamente por outro homicídio cometido dois meses antes da profissional da saúde
Dionathas Alves Vieira e Hermenegildo Palauro Filho, condenados pela morte da médica MIlena Gottardi, foram condenados novamente por outro homicídio cometido dois meses antes da profissional da saúde Crédito: Arquivo pessoal

Dois homens condenados pelo assassinato da médica Milena Gottardi foram sentenciados novamente pela Justiça do Espírito Santo. Dionathas Alves Vieira e Hermenegildo Palauro Filho (conhecido como “Judinho”) vão cumprir, cada um, 17 anos de prisão pela morte de Sílvio Camargo Dias. 

O crime aconteceu em 7 de julho de 2017 no distrito de Ribeirão, em Laranja da Terra. Conforme o Ministério Público, o homicídio aconteceu dois meses antes da morte da médica e ambos foram contratados para participarem da morte de Milena logo após cometerem o homicídio contra Silvio.

“A conexão entre os crimes confirmou a importância e a gravidade do caso, bem como os riscos representados pelo grupo criminoso, especializado em crimes de mando”, frisou o órgão estadual. 

Na época do julgamento do caso da Milena, Dionathas confessou ter sido o executor. Hilário Frasson, ex-marido dela, e o pai dele, Esperidião, foram condenados como autores do crime. Já Judinho atuou como intermediário. 

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Motivação financeira

O Tribunal do Júri, realizado entre terça-feira (9) e quarta-feira (10), em Domingos Martins, também sentenciou Laudson Carlos Dias a 17 anos, mas por encomendar a morte de Silvio.

De acordo com o MPES, havia uma desavença entre a vítima e o mandante devido a negócios em comum. Para executar o crime, Laudson contratou Judinho que atuava como intermediário. Ele então acionou Dionathas como executor dos disparos.

"Na noite do crime, a vítima participava com a família de um encontro na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Após o culto, ao caminhar em direção ao seu carro, Sílvio foi surpreendido por Dionathas, que se aproximou e efetuou disparos de arma de fogo. O ataque ocorreu diante de dezenas de pessoas que deixavam o evento religioso. A ação foi planejada para que Hermenegildo permanecesse nas proximidades, em um veículo, para dar cobertura à fuga, enquanto Laudson, o mandante, se retirava do local instantes antes para construir um álibi", explicou o Ministério. 

A reportagem tenta localizar as defesas e o espaço segue aberto para um posicionamento.

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