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Mais de 20 municípios decidem não retomar as aulas presenciais em 2020

Mais de 20 municípios decidem não retomar as aulas presenciais em 2020

Outras cidades mantiveram exclusivamente as atividades remotas nas escolas da rede municipal pelo menos até o final de outubro, enquanto definem o restante do ano letivo

Publicado em 7 de outubro de 2020 às 06:00

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Fotos de sala de aula vazia - banco de imagens
O retorno das aulas presenciais só vai acontecer em 2021 para algumas redes municipais do ES. (Freepik)
Mais de 20 municípios decidem não retomar as aulas presenciais em 2020

Desde que o governo do Estado autorizou a retomada das atividades nas escolas com os protocolos para prevenção e controle da Covid-19, os municípios estão avaliando se devem ou não voltar. Em mais de 20 cidades do Espírito Santo, a decisão já foi tomada e o retorno das aulas presenciais será apenas em 2021. Até o final do ano letivo, as crianças e adolescentes dessas redes municipais vão continuar exclusivamente com as atividades remotas. 

Na região metropolitanaCariacicaSerraGuarapari e Fundão estão no grupo de municípios que não voltam em 2020 e se juntam a pelo menos outros 23 no interior que, em levantamento feito por A Gazeta, manifestaram a decisão de manter apenas as atividades pedagógicas não presenciais até dezembro. 

A União dos Dirigentes Municipais de Educação do Espírito Santo (Undime-ES) também fez uma enquete com os secretários da área em todo o Estado.  O presidente da entidade, Vilmar Lugão de Britto, diz que, conforme os indicativos apresentados pelos gestores até o momento, a quantidade de municípios que não devem retomar as atividades presenciais vai mais que dobrar. 

Outras 12 cidades resolveram ficar exclusivamente com atividades remotas ao longo deste mês, quando vão fazer uma nova análise e, então, decidir se retomam ou não as aulas presenciais até o final do ano letivo. É o caso de AnchietaCachoeiro de ItapemirimCasteloGuaçuíLinharesMantenópolis, MarilândiaMucuriciPresidente KennedySão Domingos do NorteVargem Alta e Vila Velha.

Vilmar Lugão observa que, além da necessidade de os municípios adaptarem as escolas com os protocolos sanitários para receber os alunos, também pesa o aspecto pedagógico. A avaliação que muitas redes estão fazendo é que, com a necessidade de escalonamento e rodízio de estudantes, e mais o período de acolhimento, o tempo dedicado às aulas presenciais seria reduzido até o final de 2020.

O presidente da Undime ressalta, porém, que os municípios estão consultando a comunidade escolar (pais e professores), e também a equipe técnica da Saúde, para avaliar a retomada. "Não é uma decisão exclusiva da Educação", frisa. Em Jerônimo Monteiro, onde Vilmar é secretário, 86% das famílias optaram por não retornar presencialmente. 

Alguns municípios, como Vitória que está ouvindo a comunidade, ainda não decidiram, e outros não informaram a atual situação. À medida que apresentarem seu posicionamento, o mapa do Espírito Santo será atualizado. 

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