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Isolamento pode evitar 300 mortes na próxima semana no ES, diz estudo

Isolamento pode evitar 300 mortes na próxima semana no ES, diz estudo

Um estudo feito pela Ufes, Instituto Jones Santos Neves e a Secretaria de Estado da Saúde aponta a importância do isolamento social para combater a Covid-19

Publicado em 30 de abril de 2020 às 13:00

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Vitória - ES - Coronavírus - Comércio fechado na avenida Jerônimo Monteiro, Centro.
Comércio fechado na avenida Jerônimo Monteiro, Centro. (Vitor Jubini)

Sem a adoção de medidas restritivas como o isolamento social, a reabertura total do comércio e a volta às aulas, o número de mortes por Covid-19 no Espírito Santo pode chegar a 327 no dia 9 de maio. Nesse mesmo intervalo, a quantidade de pessoas infectadas pelo novo coronavírus ultrapassaria a marca de 10 mil casos.

Isolamento pode evitar 300 mortes na próxima semana no ES, diz estudo

Os números foram obtidos após uma projeção realizada por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Os dados aplicados na modelagem matemática foram extraídos do Painel Covid-19 nesta terça-feira (28).

Considerando o pior cenário, quando nenhuma medida de isolamento é adotada, a projeção indica que o Estado registraria 10.915 casos confirmados da Covid-19. Com reajuste da política de restrição, o cenário intermediário do estudo aponta que 7.880 pessoas seriam infectadas. Nesta quarta-feira (29) o Estado contabilizava 2.538 diagnósticos positivos.

No mesmo período, levando em conta o retorno integral das atividades em território capixaba, o pior cenário resulta na morte de 327 pessoas. Já no cenário com flexibilização, poderiam ocorrer 236 óbitos no mesmo período. Nesta quarta, eram 84 mortes confirmadas.

O diretor-presidente do IJSN, Pablo Lira, alertou que, além do retorno das atividades, as projeções também consideram o aumento da interação social, a falta do uso de máscaras e o não cumprimento das etiquetas de higiene e de respiração, como o uso de máscaras. De acordo com ele, a sociedade precisa adotar novos comportamentos.

“O que vivemos agora é o que chamamos de novo normal. O comércio no interior retornou, mas não pode ser a mesma metologia de antes. Tem que ter álcool gel e obrigatoriedade dos funcionários usarem máscaras, por exemplo. Adotar essas medidas serve para evitar uma possível contaminação mais critica da doença aqui no Estado”, analisou.

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