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Hospital ganha cabine de desinfecção para funcionários no ES

Hospital ganha cabine de desinfecção para funcionários no ES

Estrutura foi instalada para que os servidores se higienizem antes de entrar no Roberto Silvares, que é referência no tratamento de pacientes com Covid-19 no Norte do Estado

Publicado em 5 de maio de 2020 às 10:10

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Cabine de desinfecção no hospital Roberto Silvares, em São Mateus
Cabine de desinfecção no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus. (Reprodução / TV Gazeta)

Funcionários que trabalham no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, ganharam uma nova ferramenta para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Uma cabine de desinfecção foi instalada no local para que os servidores se higienizem antes de entrarem na unidade hospitalar, que é referência no tratamento de pacientes com Covid-19 no Norte do Estado.

A estrutura possui jatos de água que são disparados assim que a pessoa entra na cabine. Segundo o diretor do hospital, Ronaldo Tomazzini, substâncias diluídas em água compõem o material que é jogado sobre a pele e roupas dos funcionários, com objetivo de evitar a contaminação.

“A desinfecção se dá pelos componentes que são diluídos na água, que é o hipoclorito de sódio com quaternário de amônio. Esses componentes são diluídos um terço a cada 1 mil litros de água. Ele tem ação antibactericida, antifúngica, e antiviral. Esse é o nosso principal objetivo nesse momento. Controlar a entrada, a saída e os fluxos onde tem uma grande circulação de pessoas que podem levar ou trazer o coronavírus”, disse.

Hospital ganha cabine de desinfecção para funcionários no ES
O instrutor do Senai Arlindo Assis de Oliveira teve a ideia de construir a estrutura
O instrutor do Senai Arlindo Assis de Oliveira teve a ideia de construir a estrutura. (Reprodução / TV Gazeta)

A estrutura foi idealizada pelo instrutor do Senai Arlindo Assis de Oliveira, que construiu a cabine junto com outros dois colegas. A unidade foi feita em parceria com empresas de São Mateus e não levou muito tempo para sair do papel. “Do início ao final do projeto levamos mais ou menos 5 dias”, disse o idealizador.

A cabine foi doada ao hospital. Mas, se fosse vendida, teria o custo de R$ 6 mil. No entanto, com o primeiro o resultado positivo, o Senai pensa em ampliar a produção, segundo o vice-presidente da Findes, Jorge Aguiar. “Vai depender de parcerias tanto do setor público quanto do setor privado. Nesse momento, nós temos que abraçar todas as oportunidades”, destacou.

EXPANSÃO PARA PACIENTES

Depois da inauguração da primeira cabine para os funcionários, a direção do hospital planeja estender o serviço aos pacientes. Ainda não há previsão de quando isso vai acontecer, mas a ideia, segundo o diretor, é de que seja instalado no pronto-socorro, que é o primeiro acesso do paciente à unidade hospitalar.

“Muitos pacientes chegam infectados, o volume de atendimento está sendo grande, então, o objetivo é instalar um túnel para que os pacientes passem por essa desinfecção também, com o objetivo de diminuir a circulação do vírus no ambiente”, completou Tomazzini.

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