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Georgeval chora no banco dos réus ao ouvir sobre a morte dos filhos e infância difícil

Georgeval chora no banco dos réus ao ouvir sobre a morte dos filhos e infância difícil

No momento estava depondo o médico psiquiatra forense Hewdy Lobo Ribeiro, que relatou a história de vida difícil do pastor

Publicado em 18 de abril de 2023 às 20:27

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Georgeval Alves foi ouvido pelo senador Magno Malta na CPI dos Maus Tratos realizada no Ministério Público do ES
Georgeval Alves é acusado pela morte de Kauã e Joaquim. (Fernando Madeira/Arquivo)

O pastor Georgeval Alves Gonçalves chorou no plenário do Fórum de Linhares no primeiro dia de júri popular, nesta terça-feira (18). Ele esteve em silêncio completo durante todo o dia, mas chorou durante o depoimento da primeira testemunha de defesa, por volta das 19h. No momento, era ouvido o médico psiquiatra forense Hewdy Lobo Ribeiro, por videoconferência.

Como A Gazeta mostrou, o médico afirmou que não encontrou nele doenças mentais graves ou transtornos de personalidade, assim como a psicopatia.  O especialista foi indagado pela defesa a respeito de como, tecnicamente, poderia explicar a aparente "frieza" do pastor nos dias seguintes ao crime.

Ele afirmou que, pela história de vida de Georgeval, que teve uma infância difícil e cheia de traumas, é possível que ele tenha uma resiliência mental que fez com que ele lidasse dessa forma com situações muito tristes, como a morte do filho e do enteado.

Enquanto o médico relatava a história de vida de Georgeval, citando a morte de uma filha ainda bebê e dos dois meninos, o pastor, que estava sentado em uma cadeira de frente para um agente prisional, começou a chorar.

Georgeval chora no banco dos réus ao ouvir sobre a morte dos filhos e infância difícil

"Ele tem um histórico de vida de muita dificuldade. Por ele ter tido a morte desse filho e do enteado, ele também havia tido a perda de uma filha antes da perda desses dois filhos. O histórico de vida dele, de tamanhas dificuldades, ele foi desenvolvendo característica de superação. A capacidade e suportar elementos de vida tão graves tão traumáticos", disse o médico.

Ele foi amparado por um dos seis advogados que fazer parte de sua equipe de defesa. 

Georgeval é acusado de ter estuprado, torturado e colocado fogo no filho e no enteado em abril de 2018. Ainda segundo o médico psiquiatra forense, ele não tem perfil criminal compatível com alguém que cometeu esses crimes. 

Neste primeiro dia de júri popular foram ouvidos também o delegado de Polícia Civil Romel Pio Abreu Junior e o coronel do Corpo de Bombeiros Benício Ferrari.

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