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ES vive epidemia de gripe, mas ainda não tem circulação de nova cepa confirmada

ES vive epidemia de gripe, mas ainda não tem circulação de nova cepa confirmada

Diante de alta de casos de Influenza, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou que o Espírito Santo vive epidemia da doença e fez apelo para que pessoas se vacinem contra a gripe

Publicado em 15 de dezembro de 2021 às 19:37

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Distribuição e vacinação na Grande Vitória
Luiz Carlos Reblin, subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, convoca a população a se vacinar . (Fernando Madeira)

Após registros frequentes de pacientes com sintomas gripais nas unidades de saúde da Grande Vitória e também em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) classificou o Espírito Santo em um cenário de epidemia de gripe. Rio de Janeiro e São Paulo já vivenciam situação semelhante, provocada pela mutação da cepa do H3N2, mas ainda não há confirmação se é a mesma variante que está afetando a população capixaba. 

A informação é do subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, que, em entrevista para a TV Gazeta nesta quarta-feira (15), explicou que a epidemia se caracteriza pela rápida disseminação de uma doença por várias regiões, enquanto um surto também tem elevação de casos, mas de maneira mais localizada. 

Questionado se é a mesma cepa registrada nos Estados vizinhos, Reblin disse que já foram feitas coletas de amostras de pacientes gripados para sequenciamento genético. O material foi enviado para a Fiocruz, que vai determinar qual vírus Influenza desencadeou a epidemia no Espírito Santo. Embora ainda não haja confirmação, o subsecretário considera provável se tratar também da cepa do H3N2, já que é essa variante que está provocando o aumento de casos de gripe no Rio e em São Paulo. 

Para conter o avanço da doença, Reblin convoca a população que não se vacinou a procurar as unidades de saúde e se imunizar. Há, segundo ele, 500 mil doses de vacina da gripe, que podem ser aplicadas em toda a população a partir de seis meses.  A Sesa já articulou com os municípios uma "força-tarefa" para ampliar a cobertura vacinal para 90% da população - hoje está em 78,6%.  

Além da vacinação, o subsecretário reforçou que, assim como para prevenção da Covid-19, o uso de máscara é indispensável para que as pessoas não se infectem pelo vírus da gripe. A higienização frequente das mãos é outra medida que previne a contaminação. 

Reblin falou ainda que, ao apresentar sintomas gripais, as pessoas devem procurar o posto de saúde, de preferência do próprio bairro em vez de uma unidade de emergência, para o atendimento. O protocolo será o de realizar o teste para a Covid-19 para que sejam dadas as orientações aos pacientes, tanto para o caso de infecção por coronavírus, quanto pelos vírus da gripe. 

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