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Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 13:51
- Atualizado há 5 anos
Mais de 29 mil pessoas dos grupos prioritários já receberam a primeira dose das duas vacinas disponibilizadas para o Espírito Santo, mas a Secretaria de Estado de Controle e Transparência investiga 34 denúncias de pessoas vacinadas que não fazem parte da primeira leva contemplada - profissionais da linha de frente no combate ao novo coronavírus, indígenas, idosos e portadores de deficiência residentes em instituições de longa permanência. >
As pessoas que teriam furado a fila para se vacinar seriam servidores públicos de áreas administrativas e gestores municipais da área de administração da saúde das cidades que já iniciaram a imunização em todo o Estado.>
De acordo com o secretário de Estado de Controle e Transparência, Edmar Camata, se comprovada a irregularidade, o servidor, estadual ou municipal, pode sofrer punições. >
"A infração pode ser cometida pelo servidor público ou pode ser por um particular que de alguma forma tenha se beneficiado. Em geral, o servidor que pode ser punido pelo Estado pode ser por ter tomado a vacina quando não deveria, ou forneceu a vacina para alguém fora do grupo prioritário. A previsão de punição para este servidor pode ser até a demissão e, no caso dos contratados em regime temporário, estes podem ter o contrato rescindido", destacou Camata. >
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Recentemente, o governo do ES lançou o "vacinômetro", ferramenta que mostra o quantitativo de pessoas imunizadas, o total de doses repassadas aos municípios, a distribuição das doses no Estado entre outros dados relevantes à vacinação. É por meio dele que 10 das 34 denúncias foram feitas à Secont, e por onde o cidadão pode denunciar casos semelhantes. >
"A população traz denúncias e isso é importante para o Estado, visto que podemos apurar com maior agilidade no mau uso na aplicação da vacina. O Espírito Santo se adiantou e criou, na semana passada, uma punição específica para estes casos. Mais importante do que punir, é fiscalizar para evitar que isso ocorra", ponderou Camata.>
As denúncias podem ser feitas também no site da Ouvidoria Estadual, no www.ouvidoria.es.gov.br ou pelo 0800.022.11.17.>
Com informações de Mayara Mello, da TV Gazeta >
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