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Publicado em 5 de novembro de 2023 às 14:22
No primeiro dia de aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a manhã foi marcada por trânsito tranquilo e muita movimentação horas antes do início da abertura dos portões nos locais de prova na Grande Vitória, com professores, familiares e até cães acompanhando e dando apoio aos candidatos. >
Ambulantes garantiram espaço na frente dos locais de prova desde cedo, vendendo lanches e também canetas pretas, obrigatórias para realização das obras. Alguns estudantes chegaram cedo para não correr risco de perder a prova. O candidato David Gomes, 17 anos, morador da Ilha das Caieiras, na Capital, chegou às 9h30 e foi o primeiro da fila em uma faculdade na Ilha de Monte Belo.>
Em Jardim Camburi, também em Vitória, um grupo de jovens fazia orações para quem chegava para fazer a prova. E também aproveitava para distribuir água para os estudantes. >
Neste primeiro dia do exame, os participantes fazem as questões de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e redação, e têm até as 19h para encerrar a prova. No segundo dia, próximo domingo (12), serão as de Ciências da Natureza e Matemática. A partir das 15h, os participantes que tiverem finalizado o exame já podem sair com a prova.>
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Em Vitória, A Gazeta registrou o momento em que os portões de quatro locais de prova foram fechados: no Colégio Estadual e na Faesa, ambos na Avenida Vitória; na Faculdade Multivix, em Goiabeiras; e na Estácio de Sá, em Jardim Camburi. No Espírito Santo, 73.739 pessoas vão fazer a prova do Enem 2023, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).>
Enem 2023: ambulantes e estudantes movimentam locais de prova em Vitória
Para dar apoio aos alunos, um grupo de professores do Colégio Renato Pacheco, em Jardim Camburi, montou um "pit stop" para distribuir água e caneta para os 150 alunos da escola rede estadual que estavam fazendo a prova em uma faculdade em Jardim Camburi. Segundo o professor de geografia João Nardoto, de 36 anos, a iniciativa ocorre há três anos. “Uma caneta a mais, oferecer uma água e dar mais um acalento para os alunos para eles ficarem mais tranquilos para fazerem a prova”, conta. >
O diretor da escola, Diassis Ximenes, 59, conta que a iniciativa surgiu dos professores do terceiro ano do ensino médio. “A ideia é deixá-los em casa. A gente achou muito justo dar um suporte aos nossos alunos”.>
Professores de uma escola na Praia do Canto estavam acompanhando os alunos em uma faculdade de Goiabeiras. Fabrício Fernandes Rodrigues, que leciona ciências humanas e Telkia Alves, que dá aula de português estavam acompanhados de Soraia Coutinho, coordenadora pedagógica. >
“A presença do professor nesse último momento antes da prova é reconfortante. Esse momento final a gente dá o último abraço, oferece apoio e relembra tudo que vimos o ano todo. Precisamos mostrar proximidade com eles e por isso a gente fica aqui até o portão fechar e nosso último aluno entrar”, comenta o professor Fabrício. >
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