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Elefante-marinho é avistado em outra cidade do litoral do ES

Elefante-marinho é avistado em outra cidade do litoral do ES

O animal, que já havia sido visto em outras praias da região Norte, segue monitorado por equipes ambientais

João Pimassoni

Residente em Jornalismo / [email protected]

Publicado em 4 de novembro de 2025 às 18:14

O animal apareceu em um mangue de Conceição da Barra, nesta terça-feira (4) e surpreendeu moradores. O animal tinha sido visto na segunda-feira (3) em uma praia em São Mateus.

Um elefante-marinho foi flagrado descansando no mangue de Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo, na manhã desta terça-feira (4). O animal, que já havia sido visto em outras praias da região Norte, segue monitorado por equipes ambientais.

O primeiro registro ocorreu no domingo (2), em Urussuquara, em São Mateus, quando um morador avistou o animal e o viu voltar ao mar. No dia seguinte (3), ele foi novamente observado na praia de Guriri, também em São Mateus.

De acordo com a bióloga Samira Costa, do Instituto Baleia Jubarte, o exemplar é um indivíduo juvenil, estava ativo, com bom estado corporal e sem ferimentos aparentes.

Animal está saudável e deve seguir viagem

O órgão informou que, como a região não é uma área de colônia, o elefante-marinho provavelmente está apenas descansando e deve seguir viagem nos próximos dias.

Casos como esse são considerados normais, e indivíduos podem permanecer por semanas ou até um mês nas praias antes de retornar ao mar.

O animal estava descansando tranquilamente na areia e, segundo o Instituto Baleia Jubarte, está saudável, apenas fazendo uma pausa natural no trajeto pelo mar

As equipes reforçam que a população não deve se aproximar do animal e deve acionar o Programa de Monitoramento de Praias da Bacia de Campos (PMP-BC/ES) pelo número 0800 999 14800 em caso de avistamentos de qualquer outro animal encalhado ou perdido no litoral.

O PMP-BC/ES explica que os elefantes-marinhos migram da Argentina para o litoral brasileiro fugindo do inverno no país vizinho. A presença deles é mais comum entre junho e agosto, mas pode ocorrer até novembro.

*Este conteúdo é uma produção do 28º Curso de Residência em Jornalismo. A reportagem teve orientação e edição do editor Murilo Cuzzuol

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