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Publicado em 4 de novembro de 2025 às 16:34
Indicado como titular da CPI do Crime Organizado, instalada nesta terça-feira (4), o senador capixaba Magno Malta (PL) será substituído. Ele está de licença médica pelo menos até o final deste mês e, ao longo desse período, os trabalhos na comissão deverão ser feitos por Eduardo Girão (Novo-CE), um dos suplentes do grupo. A presidência da CPI ficou com o também capixaba Fabiano Contarato (PT). >
A informação é da equipe de Malta, ressaltando que o atestado médico do senador vai até o dia 30 de novembro. Ele passou por uma cirurgia no joelho esquerdo e está em processo de recuperação. >
A CPI do Crime Organizado foi instalada no Senado e, além de Contarato para presidência, escolheu Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento de criação da comissão, como relator. A vitória governista se consolidou após troca na composição do colegiado.>
Outro senador do Espírito Santo, Marcos do Val (Podemos), também está entre os 11 titulares da CPI. >
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A finalidade da comissão é apurar a atuação, expansão e o funcionamento de organizações criminosas no território brasileiro, em especial de facções e milícias. O trabalho do colegiado deve subsidiar propostas de aperfeiçoamento legislativo e ações concretas de enfrentamento ao crime organizado. >
Flávio Bolsonaro abriu divergência na escolha para Contarato e levou a disputa para voto. Hamilton Mourão (Republicanos-RS) foi o indicado. "Nós da oposição não temos nenhum conforto para votar em alguém do PT nessa comissão", afirmou. O placar final terminou com 6 votos para Contarato e 5 para Mourão.>
Em pronunciamento logo após a votação, o senador capixaba afirmou que assume a presidência "com senso de urgência e responsabilidade". "Nosso papel é avançar na construção de soluções. A segurança pública se tornou a principal preocupação da população brasileira, que vê seus direitos sendo violados diariamente. O Estado tem o dever de reagir, e essa reação passa por mudanças estruturais na legislação e no modelo atual de combate ao crime”, disse Contarato.>
O senador reforçou que os trabalhos da comissão devem manter o foco no interesse público, com independência política: “Essa não deve ser uma CPI de esquerda ou de direita. O que o povo brasileiro espera de nós é altivez, seriedade e compromisso com o bem mais precioso que deve ser protegido: a vida. Precisamos virar a página deste modelo de segurança pública que é marcado pelo improviso, pela desarticulação entre os entes federativos e pela ausência de coordenação nacional.”>
Com informações do Estadão>
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