Publicado em 20 de outubro de 2020 às 09:33
Um menino de quatro anos morreu em decorrência do incêndio no apartamento onde ele estava, na Avenida Rio Branco, na Praia do Canto, em Vitória, na noite desta segunda-feira (19). Antes de morrer, a criança foi socorrida pelo cabo Rômulo, do Corpo de Bombeiros, que não mediu esforços e arriscou a própria vida em meio às chamas ao notar que o garotinho estava vivo. >
"Ele tentou me abraçar. Peguei ele e desci com ele no colo, realizando as manobras de RCP, até entregar para o Samu. Ele estava desfalecido, tentando reagir. Precisava descer o mais rápido possível com ele para tentar aproveitar cada momento que ele tivesse de ar", explicou o militar.>
Segundo o cabo Rômulo, do Corpo de Bombeiros, que resgatou o menino do apartamento, uma equipe estava realizando a contenção das chamas quando recebeu a informação de que existia ainda uma criança no apartamento. Ele afirmou que, como tinha muita fumaça no local, foi guiado pela direção de onde um dos familiares saiu para encontrar a criança. >
"Havia uma equipe fazendo a contenção das chamas e chegou a notícia de que tinha uma criança no quarto. Ao sair uma das vítimas, a avó, via a direção que ela saiu. Uma equipe fazia o combate às chamas em um cômodo e chamei um deles para ingressar comigo no outro, porque minha função seria buscar uma das vítimas", disse.>
>
Além do menino que morreu, havia outras cinco pessoas no imóvel, sendo outra criança, a babá deles, a avó, o pai e a mãe, que também foram resgatados do incêndio.>
O nome do garoto não foi divulgado. A morte foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros por volta das 23h40, mais de duas horas depois dele ter sido retirado do apartamento em chamas. A criança permaneceu na ambulância por todo esse tempo, recebendo o socorro e as tentativas de reanimação no local. As causas do incêndio ainda serão apuradas.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta