Repórter de Cotidiano / [email protected]
Publicado em 26 de março de 2021 às 15:44
- Atualizado há 5 anos
Há um ano de enfrentamento da pandemia e agora com a presença de uma nova variante, que é mais infecciosa e letal quando comparada as outras cepas, o Estado tem mais de 1.400 leitos de UTI e enfermarias públicos ocupados com pacientes de Covid-19 em todo o Espírito Santo. >
"É um estado crítico que estamos vivendo. Somente esta manhã, o Samu realizou 41 atendimentos para internação. A quantidade de pacientes está em franca aceleração", observou Nésio Fernades, secretário Estadual de Saúde, durante pronunciamento na tarde desta sexta-feira (26). >
O secretário também apontou o esgotamento de leitos na rede privada de saúde, que já opera no limite. >
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"Discutimos a adoção da fila única para acesso a leitos da rede pública e a adoção das medidas do risco extremo com os hospitais particulares. O governo do Estado usará a regulação de autoridade sanitária para garantir acesso de pacientes aos hospitais", completou. >
A partir da próxima semana os dados sobre de ocupação e disponibilidade dos leitos de hospitais da rede privada também estarão disponíveis no painel Covid-19 do governo do Estado. >
O secretário também descreve que a possível falta de oxigênio no Espírito Santo não se deve pela falta de capacidade dos hospitais, mas sim por possíveis problemas de logística de atendimento às unidades hospitalares. >
"A capacidade logística de entrega das quatro empresas fornecedoras de gás medicinal já foi previamente pensado para que se evite problemas. Em contato com a Arcellor e uma das empresas para colaborarem com as demais, evitando que qualquer risco que as empresas não consigam atender simultaneamente o fornecimento à rede privada e pública", pontuou Nésio Fernandes. >
A falta de profissionais de saúde para trabalhar nos novos leitos ainda preocupa o secretário, já que não há trabalhadores como técnicos de enfermagem e enfermeiros suficientes para atender ao funcionamento das expansões.>
"Leitos que estão dedicados para as cirurgias eletivas e perfil não covid serão otimizados para atender pacientes críticos, seja relacionado à pandemia ou não", observou. >
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