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Coronavírus: mais da metade dos mortos no ES tinha problema cardíaco

Coronavírus: mais da metade dos mortos no ES tinha problema cardíaco

Órgãos de Saúde têm chamado a atenção para as pessoas do grupo de risco — com doenças cardíacas, diabetes, tabagismo, doenças do pulmão e outras

Publicado em 1 de julho de 2020 às 19:50

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Mulher segurando um cigarro
Mulher segurando um cigarro. (shutterstock)

Espírito Santo acumula, até esta quarta-feira (01), 1.692 óbitos pelo novo coronavírus — e mais da metade das pessoas que já morreram vítimas da Covid-19 apresentavam problema cardíaco. É o que mostra o Painel Covid-19, atualizado diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Desde o início da pandemia, os órgãos de Saúde têm chamado a atenção para as pessoas que estão no grupo de risco — com doenças cardíacas, diabetes, tabagismo, doenças do pulmão, obesidade e doenças renais.

Das 1.692 pessoas que morreram em decorrência da doença no Estado, 946 apresentavam algum problema cardíaco — o que representa mais da metade do total de óbitos. Seguindo o ranking das comorbidades que mais matam no Espírito Santo, depois das doenças cardíacas vem diabetes, doenças do pulmão, obesidade, doenças renais e tabagismo.

Lembrando que cada pessoa pode ter mais de uma comorbidade, outras 566 eram diabéticas, 169 apresentavam alguma doença no pulmão, 148 eram obesas, 113 tinham alguma doença renal e 100 eram fumantes.

Em abril deste ano, a reportagem de A Gazeta fez um levantamento, que estima que, no Estado, que tem cerca de 4 milhões de habitantes, haja 1,3 milhão de hipertensos; 691 mil diabéticos; 21 mil com doenças do aparelho respiratório e mais de 23 mil com obesidade grave, segundo a Sesa. É essa a população que deve se manter ainda mais alerta.

Em entrevista à reportagem naquele mês, a infectologista e consultora técnica da Sesa, Tânia Reuter, revelou que os cuidados são essenciais, e se baseiam em pilares importantes, que devem ser cumpridos conforme as recomendações médicas. Ela diz que estas são doenças que têm se mostrado com alto risco de adoecimento e mortalidade durante a pandemia em todo o mundo.

"Tem sido essencial que esses pacientes sigam os cuidados diários, como manter sob controle a doença de base, por meio de práticas básicas e fáceis de serem seguidas pelos pacientes", disse.

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